Economia

Afinal, porque subiu (tanto) o preço do azeite?

Notícias de Coimbra | 2 meses atrás em 23-07-2024

A produção de azeite ultrapassou os 1,75 milhões de hectolitros em 2023, o que corresponde à segunda campanha oleícola mais produtiva de sempre, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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As Estatísticas Agrícolas de 2023, do INE indicam, contudo, que o elevado teor de humidade das azeitonas dificultou a extração de azeite, o que resultou numa funda [rendimento da azeitona no lagar] menor.

Por regiões, o Alentejo representou 1,47 milhões dos 1,75 milhões de hectolitros de produção de azeite, com os dados a indicarem que a produção de azeitona para azeite nesta região totalizou 972.357 toneladas (de um total de 1.755.290 toneladas em todo o país).

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Em 2023, havia 374.334 hectares dedicados à produção de azeitonas para azeite, dos quais 201.422 hectares no Alentejo, seguindo-se a região Norte com 80.284 hectares.

Os dados hoje divulgados referem ainda que o grau de auto-aprovisionamento do azeite em 2022 foi de 198,6% (98,6 pontos percentuais acima da autossuficiência), ficando 66,2 p.p. abaixo do valor apresentado em 2021.

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O país bateu o recorde do grau de auto-aprovisionamento em 2021, tendo registado o valor mais elevado de toda a série disponível.

O ano de 2023 foi marcado por uma acentuada subida do preço do azeite junto dos consumidores.

De acordo com estimativas do INE divulgadas no final do ano passado nas “Contas Económicas da Agricultura – 2023″, o preço do azeite aumentou quase 70% em 2023, sendo esta subida atribuída à produção “extraordinariamente baixa” da campanha anterior, à redução “acentuada” dos ‘stocks’ e à quebra da produção em Espanha.

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