Portugal
Afinal, Helicóptero de substituição para o INEM está parado para manutenção
Imagem: Fénix - Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil
O helicóptero de reserva previsto no contrato entre o INEM e a Avincis está a ser alvo de uma manutenção programada e, por isso, não houve substituição no prazo de 24 horas, referiu hoje fonte oficial da empresa.
“A aeronave de reserva do mesmo modelo, AW139, encontra-se em manutenção programada. Estamos a procurar concluir esses trabalhos tão rápido quanto seja possível, tendo em conta que a segurança é a nossa principal prioridade. Permanece, contudo, em operação um outro helicóptero AW139, além de dois AW109”, disse à Lusa fonte oficial da operadora para o serviço de helicópteros de assistência.
Em causa está a substituição do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que sofreu um acidente no concelho de Mondim de Basto.
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O acidente ocorreu pelas 12:55 de segunda-feira, no momento em que a aeronave AW139 – sediada na base de Macedo de Cavaleiros – se preparava para aterrar em Mondim de Basto para socorrer um ferido num acidente de trabalho numa pedreira.
A bordo seguiam quatro tripulantes – piloto, copiloto, médico e enfermeiro -, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo INEM, foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.
O INEM revelou hoje num comunicado que não tinha havido ainda a substituição do equipamento, apesar de o contrato de locação, gestão e manutenção dos meios aéreos com a Avincis prever essa substituição num prazo de 24 horas.
“Estamos a trabalhar com o INEM num plano para podermos retomar o serviço em Macedo de Cavaleiros o mais rapidamente possível”, assegurou a mesma fonte da empresa, acrescentando que os helicópteros da Avincis ao serviço do INEM foram ativados 474 vezes no primeiro semestre de 2024 e 1.146 vezes no ano passado para socorro a emergências.
A Lusa questionou também a Avincis sobre o pedido do INEM para assegurar o reforço das equipas de pilotos na base de Viseu, de forma a permitir operar o helicóptero de emergência ali sediado durante 24 horas e não apenas no turno diurno de 12 horas, mas, até ao momento, não foi possível obter esses esclarecimentos da empresa.
O dispositivo de emergência médica contratualizado entre o INEM e a Avincis é constituído por dois helicópteros a operar em turnos de 24 horas – desde as bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé – e outros dois helicópteros em turnos de 12 horas, sediados nas bases de Viseu e Évora.
Com este acidente, o socorro através de helicópteros do INEM fica reduzido a três aeronaves e apenas uma em regime permanente, somente na região sul do país.
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