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Advogado pede ao tribunal que tire de Coimbra o aluno que esfaqueou colegas em Massamá

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 25-11-2013

 O advogado do jovem que esfaqueou quatro pessoas numa escola em Massamá vai pedir ao Tribunal de Sintra a transferência do menor para uma clínica privada, por este se encontrar insatisfeito com tratamento em centro para delinquentes.

“O menor não está muito satisfeito em Coimbra. E temos vindo a insistir [junto do tribunal] para que seja colocado numa clínica privada”, disse à agência Lusa o advogado Pedro Proença.

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O advogado vai pedir esta terça-feira, em audiência, para que o tribunal de Menores de Sintra satisfaça a pretensão dos pais e do menor de idade que, em outubro, esfaqueou três colegas e uma funcionária da Escola Stuart de Carvalhais, em Massamá.

Segundo Pedro Proença, a instituição onde o jovem foi internado compulsivamente a 15 de outubro “está muito formatada para o acompanhamento de delinquentes”, logo, fora do “perfil” do seu cliente.

“Esta é uma situação de saúde mental e não de delinquência. Ele sofre de depressão e precisa de acompanhamento especializado e ao que sei, ele não se estará a sentir suficientemente acompanhado”, afirmou.

A 15 de outubro, o Tribunal de Família e Menores de Sintra ordenou o internamento compulsivo do menor numa instituição em Coimbra, para receber acompanhamento psiquiátrico.

No dia anterior, o jovem, com duas facas de cozinha e um ‘spray’ de gás pimenta na mochila, segundo a PSP, terá feito explodir um ‘very light’ num dos pavilhões da Escola Secundária Stuart Carvalhais, provocando a saída dos alunos das aulas e começando a esfaqueá-los.

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Segundo informação policial, o jovem, de 15 anos, que acabou por esfaquear três colegas e uma funcionária, pretendia “imitar um massacre e matar, pelo menos, 60 pessoas”, de acordo com uma folha A4 que se encontrava na mochila do menor quando este foi detido.

O suspeito referiu às autoridades que pretendia “imitar um massacre”, dando como exemplo os casos do Instituto de Columbine e o da escola primária Sandy Hook (ambos nos Estados Unidos da América), culminando o plano com a sua “fuga e suicídio”.

Na ocasião, questionado pela agência Lusa sobre este alegado plano, o advogado do jovem afirmou que “é extremamente rebuscado e quase uma infantilidade acreditar que aquele esboço permitiria alguma vez concretizar uma espécie de massacre à semelhança do que aconteceu nos Estados Unidos”.

 

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