Coimbra

Administração Central do Sistema de Saúde “deve defender Serviço Nacional de Saúde que é património dos portugueses”

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 15-01-2016

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos considera positiva a alteração do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, após sucessivos pedidos de demissão do anterior titular.

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“Considerando os constantes erros, omissões e trocas nos concursos de contratação médica protagonizados pela anterior liderança da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)”, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, congratula-se pela nomeação de nova equipa para dirigir este organismo tutelado pelo Ministério da Saúde.

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“Pedimos a demissão do anterior responsável da ACSS que revelou amadorismo, irresponsabilidade e desrespeito pelos profissionais de saúde”, lembra Carlos Cortes. Os factos de extrema gravidade foram sendo reportados nos últimos meses às instâncias competentes e atempadamente a Ordem dos Médicos pediu à ACSS para pôr cobro às discrepâncias gritantes nomeadamente nos concursos para o ingresso na Formação Específica do Internato Médico e nos concursos de colocação de médicos especialista em Medicina Geral e Familiar.

De acordo com Carlos Cortes, “os exemplos sucederam-se em prejuízo do Serviço Nacional de Saúde e dos doentes”, uma vez que “prejudicaram a escolha dos médicos, a distribuição de especialistas e a defesa dos utentes do Serviço Nacional de Saúde”. A anterior equipa diretiva da ACSS, sublinha, “foi incompatível com o nível de exigência que se pretende para o Serviço Nacional de Saúde que é património dos portugueses”.

Aos atuais responsáveis do Conselho Diretivo da ACSS, nomeados esta semana em resolução do Conselho de Ministros, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos ambiciona “empenho e dedicação” enquanto “fator de estabilidade” na resolução dos problemas.

 “A Ordem dos Médicos continuará a ser o baluarte na defesa dos médicos e dos doentes”, conclui.

 

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