Era precisamente meia-noite quando a Adelina deu a primeira alegria de 2025 aos pais Oleksandr e Iryna.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Naturais de Kharkiv (segunda maior cidade da Ucrânia), vieram para Portugal trabalhar durante um mês poucos dias antes do início da guerra no país natal.
O objetivo, segundo Oleksandr, era ficar um mês no Porto onde teria oportunidade de fazer trabalho remoto para a empresa norte-americana onde trabalha.
Ao fim desse mês, não arriscaram voltar para a Ucrânia tendo ficado no Montenegro a aguardar “boas notícias”.
Reparando que a guerra com a Rússia estava para durar, decidiram voltar a Portugal tendo, dessa vez, ficado em Coimbra. É aqui que, num dos momentos de descanso, foram à praia da Figueira da Foz. “Gostamos logo da cidade e decidimos mudar-nos para lá em setembro de 2022”, afirmou Oleksandr.
Passados alguns meses, decidiram começar a pensar no crescimento da família. Depois de uma primeira gravidez em novembro de 2023, que só durou 5 semanas, a boa notícia chegou em março de 2024. “Poucos dias depois de me ter despedido da empresa em que estava para poder dar uma volta na minha vida”, referiu Iryna.
A notícia, como reconheceu o pai, veio “na altura certa da nossa vida”. Após uma gravidez sem problemas, mas onde a Adelina se mostrava “bastante envergonhada” nas ecografias e “muito mexida” sempre que alguém tocava na barriga da mãe, era chegada a hora de colorir de alegria a vida destes pais.
Quando deu entrada na Maternidade Bissaya Barreto, foi surpreendida com a presença no local de uma médica ucraniana. “Facilitou muito a troca de informações”, disse Iryna. É que, apesar de estarem há dois anos e meio em Portugal, o casal ainda fala pouco português, expressando-se melhor na língua inglesa.
Era, precisamente, meia-noite quando Adelina deu os primeios sinais de vida, enchendo de alegria este casal que decidiu viver em Portugal, antes mesmo do início da guerra com a Rússia.
Veja a entrevista com Oleksandr e Iryna na Maternidade Bissaya Barreto
Adelina já foi apresentada aos avós maternos e paternos. Os quatro, a morar na Ucrânia e Polónia, souberam da notícia através da rede social Telegram.
Para já, ainda só tiveram oportunidade de a conhecer através de fotos e vídeos, mas todos garantiram que desejavam em breve vir a Portugal tomar contacto físico com a neta.
Questionados sobre a possibilidade de regressarem à Ucrânia no final do conflito armado, Oleksandr e Iryna querem, para já, desfrutar da “calmíssima” Adelina em Portugal.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
