O presidente da câmara de Coimbra, José Manuel Silva, garantiu quinta-feira que a acusação deduzida pelo Ministério Público não o impede de avançar com a recandidatura ao cargo.
Em declarações ao Notícias de Coimbra, o autarca recordou que a última candidatura (2021) resultou de uma coligação “alargada” com alguns partidos políticos.
“Tudo isto é, obviamente, plástico e flexível. Continuaremos a trabalhar no sentido de haver uma candidatura que continue o trabalho que temos vindo a desenvolver neste concelho e que, reconhecidamente, mudou a sua dinâmica e o tornou mais reconhecido”, afirmou.
José Manuel Silva lembrou que as declarações feitas pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, dizem respeito a crimes praticados na atividade política, ao contrário da sua acusação: liderança da Ordem dos Médicos.
“Esta acusação formal não tem a ver com atividade política, mas, naturalmente, quando entenderem fazê-lo, os partidos, ou quando entenderem fazê-lo, os partidos da coligação farão as suas declarações e tomarão as posições que entenderem tomar. Nós continuaremos o caminho, apresentámos um programa para oito anos, tencionamos cumprir”, frisou o presidente da câmara.
Refira-se que o presidente da câmara de Coimbra está acusado da prática do crime de peculato e um crime de falsificação de documento.
Veja o Direto NDC com José Manuel Silva
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