Desporto
Académica salvou-se no Rio Ave
Rio Ave e Académica de Coimbra não conseguiram hoje mais do que um empate sem golos, em jogo da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, pautado pelas dificuldades dos dois conjuntos na finalização.
Os donos do terreno revelaram de forma mais evidente essa pecha, depois de terem dominado todo o primeiro tempo, mas não conseguindo replicar a atitude nos segundos 45 minutos.
Com o ocaso do adversário, a formação de Coimbra mostrou mais atitude após o intervalo, cresceu e criou mais oportunidades, mas, tal como os nortenhos, não revelou ter a pontaria afinada.
A equipa da casa entrou bem no jogo e desde cedo chamou a si a iniciativa das movimentações ofensivas, obrigando a Académica a concentrar-se no seu último reduto.
Ainda antes dos primeiros cinco minutos, Braga, com um par de remates, sublinhou o maior domínio dos nortenhos, que apesar das investidas pecavam na finalização.
Assim foi com duas boas iniciativas de Diego e Filipe Augusto, que deixaram o conforto do meio-campo para tentar encontrar brechas na coesa defensiva conimbricense, que o Rio Ave criou as melhores oportunidades.
Na etapa inicial, os comandados de Sérgio Conceição mostraram pouca vocação atacante, apostando, apenas, em alguns contra-ataques na tentativa de encontrar descompensações no adversário.
O melhor que a Académica conseguiu, na primeira parte, foram dois remates, de longe, de Nuno Piloto e Diogo Valente, que falharam o alvo.
Com uma “briosa” tão tímida, o Rio Ave não sentiu dificuldades em manter a pressão, e, já em cima do intervalo, Braga, num bom lance individual, esteve perto de dar vantagem a formação da foz do Ave.
No regresso para o segundo tempo, o Rio Ave perdeu fulgor e baixou as linhas, permitindo à Académica equilibrar o jogo, com mais mobilidade com as entradas de Cleyton e Marinho.
No entanto, o equilíbrio não se traduzia em mais situações de golo, registando-se, ao invés, um menor caudal de jogo junto à duas balizas, onde os dois conjuntos não disfarçavam dificuldades no último passe.
Diogo Valente, aos 73 minutos, tentou contrariar essa premissa, com um remate carregado de intenção que a barra da baliza vila-condense devolveu.
O Rio Ave não conseguiu responder à altura à mais flagrante oportunidade do jogo, e além de uma iniciativa de Pedro Santos, pouco mais mostrou para poder sair com outro resultado senão o empate.
Equipas:
– Rio Ave: Ederson, Nuno Lopes, Marcelo, Rodriguez, Edimar, Filipe Augusto, Tarantini, Diego (Júlio Alves, 75), Ukra, Hassan (Joeano, 84) e Braga (Pedro Santos, 69).
(Suplentes: Ventura, André Vilas Boas, Tiago Pinto, Júlio Alves, Velikonja, Pedro Santos e Joeano).
Treinador: Nuno Espírito Santo.
– Académica de Coimbra: Ricardo, Marcelo, João Real, Aníbal, Djavan, Fernando Alexandre, Nuno Piloto, Marcos Paulo (Marinho, 60), Diogo Valente (Magique, 83), Rafael Lopes (Cleyton, 60) e Moussa.
(Suplentes: Peiser, João Dias, Halliche, Marinho, Cleyton, Ogu e Maguique).
Treinador: Sérgio Conceição.
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Aníbal (09), Marcelo (43), Nuno Lopes (70 e 90+1), Filipe Augusto (78). Cartão vermelho por acumulação para Nuno Lopes (90+1).
Espetadores: cerca de 1.000 espetadores.
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