Coimbra
Académica joga sem controlo de entradas e segurança
Apesar da gerência da Académica ter comunicado que os sócios que desejassem assistir ao Académica-Arouca deviam de ter as quotas em dia, a entrada de pessoas no estádio Cidade de Coimbra não está a ser controlada.
Notícias de Coimbra viu público e jornalistas a entrarem directamente para “Central Inferior”, pela única porta aberta, como quiseram e puderam, não existindo ninguém do clube a verificar quem se dirige para o interior do estádio.
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A Académica terá decidido não controlar o acesso às bancadas na sequência das questões contratuais com a empresa de segurança 365, que chegou ao exterior do recinto pelas 15:oo, tendo “desmobilizado uma hora depois, momento em que um responsável do clube alegou que não era necessário estarem presentes por se tratar de um jogo particular.
Notícias de Coimbra sabe que a AAC tem contrato até afinal deste ano de 2015 com a 3.6.5. – Segurança Privada, Lda, mas José Eduardo Simões (JES) quer denunciar o contrato antes dessa data, sem ressarcir a empresa que tem sede no estádio.
O presidente da Académica manifestou essa intenção, verbalmente, numa reunião com Nuno Simões Dias e Miguel Guerreiro da Silva, dois dos responsáveis da 365, mas não formalizou esse desejo de colocar um ponto final do contrato que só termina no final do ano, pelo que a empresa de segurança de Coimbra se prepara para se apresentar no seu local de trabalho durante o jogo marcado para as 17:oo desta quarta-feira.
Miguel Guerreiro da Silva, um dos responsáveis da 365, afirmou a NDC que apesar da reunião e de um mail enviado pela Académica, não receberam qualquer pedido oficial a propor a rescisão imediata do contrato, pelo que a 365 tenciona continuar a prestar os serviços que assegura no Estádio Cidade de Coimbra, comprovada com a presença no local de uma dúzia de funcionários.
Acrescenta que estão disponíveis para negociarem os termos da cessação antecipada do contrato, mas a 365 não tem intenção de abdicar dos valores que lhe são devidos até final do ano, até porque tem compromissos com colaboradores contratados para a prestação dos serviços à Académica no Estádio Cidade de Coimbra e na Academia Dolce Vita.
Esta decisão de JES surge depois da 365 ter colocado um processo de injunção à Académica, onde exigia receber 49 120,81 €, montante relativo a serviços prestados no Estádio Municipal, que engloba a segurança do edifício e os jogos de futebol.
O valor total da divida da AAC/OAF, SDUQ perante a 365 era (em março de 2015) mais elevado, pois, segundo fonte próxima da empresa de segurança, a sociedade desportiva não tinha efectuado pagamentos no último ano, sendo os milhares de euros exigidos na Execução Ordinária (que entrou no Tribunal no dia 3 de março) relativos apenas a alguns meses de prestação de serviços.
A 365 confirma esta ocorrência e adianta que, num gesto de boa vontade para com a Académica, aceitou receber metade da divida de imediato e a outra metade em prestações mensais.
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