A Académica fez de 2013/2014 uma das épocas mais tranquilas dos últimos anos, conseguindo a manutenção a várias jornadas do fim da I Liga de futebol, em contraste com as duas últimas temporadas.
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O conjunto orientado por Sérgio Conceição, que pegou na equipa na época passada, a cinco jornadas do fim do campeonato, terminou a prova na primeira metade, em oitavo lugar, com 37 pontos, resultado de nove vitórias, 10 empates e 11 derrotas.
O melhor período dos “estudantes” ocorreu depois de janeiro, com o registo de cinco triunfos, quatro derrotas, incluindo com FC Porto e Benfica, e sete empates, o mais sonante em Alvalade (0-0), em 16 jogos disputados.
Nesta altura, a equipa reforçou o ataque, com as entradas, por empréstimo, do senegalês Moussa Gueye, do Metz (França), e Salvador Agra, do Sporting de Braga, além de Rafael Lopes, ex-Penafiel, da II Liga, que assinou contrato por duas temporadas e meia.
Ao invés, no mercado de janeiro, deixaram o clube o defesa brasileiro Reiner Ferreira, que representava os “estudantes” desde janeiro de 2012, o atacante Rafael Oliveira, que regressou ao Brasil, o extremo Abdi, transferido para os turcos do Çaikur Rizespor Kulübüpara, o avançados Buval, para o Paços de Ferreira, e o médio Bruno China para o Belenenses.
Contudo, o ataque da “Briosa” nunca se mostrou muito concretizador e o melhor marcador da equipa acabou por ser o médio brasileiro Marcos Paulo, que nas 15 partidas em que participou apontou cinco dos 25 golos marcados pelo clube na I Liga.
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Na Taça de Portugal, a Académica veio a ser eliminada nos quartos de final pelo finalista Rio Ave (1-0), em Vila do Conde, numa fífia do guarda-redes Ricardo, que foi um dos maiores esteios dos “capas negras” ao longo de toda a época, fazendo o pleno do 30 jogos da I Liga, a exemplo de 2012/13.
A Taça da Liga também não correu de feição aos “estudantes”, que se viram eliminados no acesso à fase de grupos pelo Penafiel, da II Liga, que venceu em casa por 2-1 e depois empatou a zero no estádio Cidade de Coimbra.
A época da “Briosa” ficou ainda marcada pelos dois castigos aplicados ao treinador Sérgio Conceição pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que levou a direção academista a acusar aquele órgão de atuar com “absoluta discricionariedade e injustiça na forma como aplica as suas leis, com dois pesos e duas medidas”.
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