Desporto
AAC contra desigualdades monumentais
A Associação Académica de Coimbra (AAC) apela “de forma clara e inequívoca” para que o Governo bloqueie agora o aumento das propinas para os estudantes do Ensino Superior em Portugal.
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Numa carta dirigida a Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Dias, Presidente da Direcção Geral da AAC, quer saber de que lado está o Governo e até quando e até onde aceitará continuar a sobrecarregar os estudantes.
A comunicação dirigida a Manuel Heitor foi lida por José Dias, nesta manhã de 7 de março, perante uma centena de estudantes convocados para a uma conferência de imprensa nas Escadas Monumentais.
Os estudantes afirmam que a “imoralidade do aumento da taxação de um direito constitucionalmente previsto é algo que não podemos aceitar, principalmente quando vemos que o principio da universalidade e democratizar são perigosamente postos em causa”.
José Dias pretende que o Ministro diligencie no sentido do Orçamento do Estado acolher uma proposta de suspensão do regime de actualização das propinas para o Ensino Superior, se tal não acontecer, conclui que os estudantes não são uma prioridade para este Governo.
Se o Governo não acolher este pedido de congelamento da propinas nas próximas duas semanas, a AAC promete que não vai ficar parada.
Questionado sobre a posição do Reitor da Universidade de Coimbra, o Presidente da DG afirmou que “não tem sido entendimento da Reitoria haver uma diminuição ou, até, um congelamento da propina, portanto parece-nos que o passo fundamental é dirigirmos-nos ao Governo”.
No Facebook de Notícias de Coimbra pode ver a leitura da carta e quem esteve na sessão promovida pela AAC.
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