Coimbra
AAC afirma que nome e o símbolo da Académica não estão à venda. Polémica está relacionada com as eleições para a AAC/OAF
A Associação Académica de Coimbra (AAC), liderada por Daniel Azenha, emitiu um comunicado para lembrar que “tendo em conta o debate ocorrido ao longo do processo eleitoral em curso do Organismo Autónomo de Futebol da Associação Académica de Coimbra (AAC/OAF), esclarece todos os sócios da sua posição de princípio, também estatutariamente definida no Artigo 2.º, número 1, alínea d) dos Estatutos da AAC, em particular relativamente à cedência e utilização do símbolo e nome, de sua pertença.
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Veja o comunicado da direção geral da AAC:
1) A Associação Académica de Coimbra disponibiliza-se sempre para colaborar com qualquer órgão social legitimamente eleito e com qualquer modelo de gestão da AAC/OAF, desde que o controlo da maioria esteja salvaguardado e dependa única e exclusivamente dos seus sócios, o que implica a não submissão a interesses económicos;
2) A posição acima descrita foi tomada antes de qualquer tipo de debate público sobre esta matéria, nada tendo a ver com as circunstâncias de disputa eleitoral que ocorre presentemente no seio da AAC/OAF, sendo esta a única posição de princípio capaz de garantir e salvaguardar o cumprimento dos Estatutos da AAC;
3) Este princípio foi desde logo transmitido aos dois candidatos a Presidente da Direção, em reuniões mantidas com ambos, não existindo qualquer tipo de relação direta com pessoas, candidatos ou processos eleitorais;
4) Os sócios da AAC/OAF têm liberdade e total legitimidade para escolher os órgãos sociais e o modelo de gestão que entenderem, sempre com a clara noção que o nome e o símbolo da Associação Académica de Coimbra são pertença da Casa Mãe, definidos em protocolo entre as partes como “pertença, única e exclusivamente, da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, enquanto símbolos da Academia”;
5) Esta é a única posição de princípio, indisponível a negociação, que a Associação Académica de Coimbra tornará pública, para que não existam futuros equívocos.
Acreditamos numa Associação Académica de Coimbra unida, independente e com uma identidade comum, património coletivo que nos marca a todos há 131 anos. Tal visão não se coaduna com um controlo maioritário externo”.
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