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Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 29-05-2014

O atual presidente José Eduardo Simões e o advogado Nuno Teodósio Oliveira disputam sexta-feira a presidência da Académica para os próximos três anos, num ato eleitoral que conta com um universo de aproximadamente três mil sócios votantes.

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José Eduardo Simões, que se recandidata a um quarto mandato na presidência do clube, disse à agência Lusa que, se for reeleito, os sócios podem esperar na próxima época uma equipa “muito competitiva” a lutar pelo acesso às competições europeias.

“Os objetivos passam por ficar entre os oito primeiros lugares da I Liga e disputar um lugar de acesso às competições europeias, com uma equipa muito competitiva e jogadores escolhidos com critério [custo/eficácia], capaz de ter resultados”, apontou o candidato da lista A, “Académica sempre – ambição com resultados”.

Engenheiro civil, de 57 anos, José Eduardo Simões sublinhou que apresenta aos sócios um projeto de “bom senso, capacidade de gestão, provas dadas, estabilidade, ambição diária e permanente e com resultados que estão à vista” nos seus 10 anos de presidência.

O dirigente academista frisou que a “Briosa” está há 13 épocas consecutivas na I Liga, estatuto partilhada por apenas mais seis clubes, conquistou uma Taça de Portugal (2012) e participou na Liga Europa, “honrando Portugal, nomeadamente através de uma vitória sobre o Atlético Madrid [2-0], que jogou em Coimbra com sete jogadores da atual equipa que foi campeã de Espanha e chegou à final da Liga dos Campeões”.

O advogado Nuno Oliveira, de 33 anos, candidato da Lista B, prometeu desenvolver um projeto de crescimento do clube a médio prazo, assente no aumento do número de sócios, na exploração da marca Académica e numa nova política desportiva.

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O candidato da Lista B sublinhou que pretende uma “Académica aberta, virada para os sócios, com exploração da marca e envolvimento de empresas para trazer mais gente ao estádio e uma política desportiva mais objetiva e rigorosa, que permita a valorização de ativos e mais valias”.

“Vou introduzir na estrutura do futebol profissional critérios de racionalidade no momento de contratação. É impensável que em 2014 o clube não tenha ainda um departamento de prospeção e observação [“scouting”], estando refém de empresários porque não tem um departamento capaz de acautelar os seus interesses no momento da contratação”, referiu o cabeça de lista da candidatura “Briosa 100%”.

Nuno Oliveira considera que a “Briosa” não pode “continuar com a atual política desportiva que causa prejuízos financeiros e desportivos significativos”.

As eleições vão decorrer entre as 10:00 e as 22:00 de sexta-feira, no pavilhão Jorge Anjinho.

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