Coimbra
A1 Saída Soure
O nó de Soure, na autoestrada do Norte (A1), situado entre Pombal e Condeixa-a-Nova e atualmente em construção, estará concluído em finais de janeiro de 2014, disse hoje fonte da Brisa.
A empreitada, que tem um custo estimado de cerca de 6,5 milhões de euros, foi iniciada há pouco mais de um ano, em outubro de 2012, e estará concluída com um atraso de sensivelmente um mês em relação à programação original.
“Foi um inverno rigoroso, prolongado e chuvoso, que teve impacto na obra por causa dos solos muito argilosos”, disse hoje aos jornalistas Franco Caruso, diretor de comunicação da concessionária de autoestradas.
Questionado pela agência Lusa sobre o porquê da construção do nó de Soure – situado a 14,3 quilómetros do nó de Pombal e a 13, 4 do de Condeixa-a-Nova – o responsável da Brisa disse que a decisão foi tomada depois da autarquia local ter defendido a empreitada.
“A Câmara de Soure sentia uma necessidade muito grande de ter um nó na A1 para servir planos de desenvolvimento do concelho e resolver problemas de tráfego local”, explicou, aludindo à proximidade de uma zona industrial e ao desvio do trânsito de pesados das vias municipais.
Franco Caruso lembrou, no entanto, apesar da construção de um nó ter “sempre como pressuposto gerar tráfego” para a autoestrada, a decisão de possibilitar a ligação direta da sede do município de Soure (situada a cerca de 5,5 km) à A1, via Estrada Nacional 348 “é anterior a 2011” e à atual situação de crise económica e austeridade.
“Vamos ver se nas circunstâncias atuais da economia a resposta [ao nível do crescimento de tráfego] vai ser rápida ou não. As circunstâncias hoje são muito diferentes daquelas de há três anos”, observou.
Já Marco Aguiar, diretor técnico da obra, que está a ser executada pela empresa Ferrovial, considerou a empreitada “tecnicamente interessante” e com soluções “inovadoras”, relacionadas com a construção do aterro que coloca as portagens abaixo do nível da A1.
Para além do nó propriamente dito, a empreitada – que no pico de obra envolveu cerca de 120 trabalhadores – inclui ainda a requalificação de parte da EN 348, que faz a ligação a Soure e ao IC2.
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