O projeto “A Urtiga”, dos músicos João Almeida e João Diogo Leitão, venceu o Prémio Carlos Paredes/2024, com o álbum “À procura da essência da cebola”, anunciou hoje a Câmara de Vila Franca de Xira que instituiu o galardão em 2003.
O prémio, com o valor pecuniário de 2.500 euros, foi atribuído ao álgum por unanimidade, pormenorizou a autarquia, em comunicado.
Citado pela edilidade, o júri realçou as características de “À Procura da Essência da Cebola”: “O caráter disruptivo do disco, celebrando Carlos Paredes, é desafiante e arriscado, mais criativo e singular”.
O júri da edição deste ano foi constituído pela compositora Luísa Amaro – que trabalhou com Carlos Paredes -, em representação da Câmara Municipal, o músico Carlos Alberto Moniz, em representação da Sociedade Portuguesa de Autores, vencedor ex-aequo na anterior edição, o crítico musical Rui Filipe dos Reis e o compositor e músico Pedro Jóia.
A câmara de Vila Franca de Xira instituiu, em 2003, o Prémio Carlos Paredes, “no sentido de homenagear este grande nome da música portuguesa e incentivar a criação e difusão de música não erudita que contribua para o reforço da identidade cultural portuguesa”.
A cerimónia de entrega do prémio será “em data a anunciar”, fazendo parte do programa comemorativo do centenário do nascimento de Carlos Paredes (1925-2004).
Entre os distinguidos com este galardão contam-se Rão Kyao e Carminho, em 2013, Pedro Caldeira Cabral, em 2014, Ricardo Ribeiro, em 2017, a Companhia do Canto Popular, em 2020, Pedro Jóia, em 2021, Duarte e o Sexteto de Bernardo Moreira, em 2022, e, no ano passado, em ex-aequo, Manuel de Oliveira, pelo álbum “Ibéria 20|22”, e Carlos Alberto Moniz, por “Por esse mar abaixo”.
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