Justiça

A última vez que Rita foi vista e o mistério que continua por resolver há 19 anos

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 dias atrás em 16-04-2025

Rita Slof Monteiro, de 17 anos, desapareceu de forma misteriosa a 17 de fevereiro de 2006, quando foi deixada pela mãe perto do mercado de Matosinhos, para apanhar o autocarro rumo à escola.

Desde esse dia, nunca mais foi vista. O desaparecimento, com quase 20 anos, continua a intrigar a família e a comunidade, deixando o pai de Rita, Luís Monteiro, num estado de desespero, bem como a mãe.

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A última vez que foi vista, a jovem entrou num café local, o “Internacional”, onde usou a casa de banho, conforme confirmado pelos proprietários do estabelecimento. No entanto, as amigas garantiram que ela nunca chegou à escola, nem à visita de estudo marcada para a Fundação Serralves.

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Aliás, neste vídeo consegue ver-se a jovem a entrar no autocarro mas a abandoná-la poucos minutos depois. Após este momento, Rita não voltou a ser vista.

Ao não receber notícias da filha e não conseguir contactá-la no telemóvel, os pais, desesperados, tentaram seguir o percurso da jovem. Chegaram a afixar cartazes com a sua fotografia por toda a zona do Grande Porto, na esperança de obter pistas que levassem a respostas.

Aliás, neste vídeo consegue ver-se a jovem a entrar no autocarro mas a abandoná-la poucos minutos depois. Após este momento, Rita não voltou a ser vista.

Apesar das tentativas do pai, que reconstituiu o trajeto e fez apelos, a investigação da Polícia Judiciária não trouxe respostas conclusivas, deixando Luís Monteiro profundamente desiludido com o tratamento dado ao caso. Em busca de justiça e para evitar que situações como a de Rita se repitam, o pai iniciou uma ação judicial contra o Estado Português. A decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), em 2022, condenou o Estado a pagar uma indemnização de 26 mil euros, acrescida de 17 mil euros para custos e despesas legais.

O caso, que continua sem resolução, representa não apenas uma tragédia pessoal para a família de Rita, mas também um apelo à reflexão sobre o sistema de investigação e a necessidade de respostas para as famílias de pessoas desaparecidas.

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