Autárquicas
A reunião da Câmara de Coimbra vista pela agência de informação LUSA
A oposição socialista da Câmara de Coimbra criticou hoje a gestão da coligação “Por Coimbra” (PSD-CDS-PPM) nos últimos quatro anos, mas o presidente do executivo municipal fez um balanço “muito positivo”.
Numa reunião da câmara hoje realizada, o social-democrata João Paulo Barbosa de Melo, que se recandidata ao cargo de presidente, rejeitou a visão do PS sobre a política municipal desde 2009 e disse não ter “receio do julgamento do povo” de Coimbra nas próximas eleições autárquicas de 29 de setembro.
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Segundo o vereador do PS Carlos Cidade, das 121 medidas que integravam o programa eleitoral da coligação de direita, então liderada por Carlos Encarnação, que abdicou da presidência a favor de Barbosa de Melo, “ficaram 16 por fazer”, uma contabilidade que foi negada pelo presidente.
“Das 121 medidas, 65 não foram realizadas”, insistiu Carlos Cidade.
Também Rui Duarte e António Vilhena, do PS, atacaram a atuação da Câmara Municipal no mandato que está a findar, com Vilhena a centrar as suas críticas na área cultural, tutelada pela vice-presidente, Maria José Azevedo Santos.
Mas Rui Duarte foi mais longe, ao afirmar que a candidatura de Barbosa de Melo ao cargo herdado de Carlos Encarnação, eleito para a presidência em 2001, 2005 e 2009, assenta “na incapacidade desta maioria e na inoperância política da última década” no município de Coimbra.
“A política é uma área do possível, que não é do real”, respondeu Maria José Azevedo Santos a António Vilhena, realçando as iniciativas que a autarquia desenvolveu neste mandato na área cultural, que é da sua responsabilidade.
Na reunião de hoje, a Câmara aprovou, por unanimidade (PSD, PS, CDS e CDU), um voto de pesar pela morte por doença, aos 52 anos, de Paulo Canha, que integrava a administração da empresa pública Águas do Mondego.
Paulo Canha foi também presidente da empresa municipal Águas de Coimbra e da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC). O seu funeral realiza-se na terça-feira, em Coimbra.
Dos 11 membros do executivo, faltaram à sessão os vereadores José Belo, da coligação “Por Coimbra”, e João Pedro Trovão, do PS.
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