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A posição enquanto dorme pode beneficiar (ou não) a sua saúde. Descubra aqui
Sabia que a posição em que dormimos, entre outros fatores, podem arruinar uma boa noite de sono?
Segundo o especialista, Ali Ramadan, perdemos qualidade de sono quando adormecemos sobre o lado direito do corpo. “Quando dormimos para o lado esquerdo, o estômago e os seus sucos gástricos permanecem mais baixos do que o esófago, reduzindo assim a azia e problemas digestivos”, explica num vídeo que partilhou nas redes sociais.
“Também reduz a pressão nas costas e é a posição ideal para as mulheres grávidas dormirem.” Mas será mesmo?
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“Não existe uma posição para dormir que seja indicada para toda a gente. Como sempre, esta é uma questão que tem de ser individualizada,” começa por alertar Ana Isabel Pedroso, especialista em Medicina Interna do grupo Lusíadas, em entrevista à Máxima.
Porém, “temos a certeza aqui de algumas coisas”, nomeadamente quando se afirma que “dormir para o lado esquerdo é altamente recomendável para algumas pessoas. Por exemplo, quem sofre de refluxo gastroesofágico, em que por alguma razão o ácido gástrico volta para cima em vez de ficar na zona do estômago”, revela.
Se estivermos virados para a esquerda, o estômago mantém-se mais para baixo, “não permitindo fisicamente que o refluxo se dê tanto. Quando viramos para a direita o estômago fica mais para cima e livre, e portanto é mais fácil para este permitir que haja refluxo gastroesofágico”, diz.
No que diz respeitos às grávidas, a médica afirma que o aconselhável é dormirem e descansarem viradas de lado. “Em situações de emergência, quando temos uma grávida nunca a deitamos em decúbito dorsal puro, ou seja, de barriga para cima, colocamos sempre rodada para a esquerda”, devido à compressão.
“O que acontece muitas vezes é que o útero, a placenta, todo o líquido amniótico e o bebé, por vezes já com algum peso, todas estas estruturas, vão fazer compressão ao nível da veia cava inferior, responsável por trazer o sangue até ao coração”. Quando a veia em questão é comprimida, acontece uma diminuição do retorno venoso, o que pode diminuir o débito cardíaco e, em consequência, baixar a tensão, explica. “Podemos ter variadíssimas questões de emergência derivadas disto”, lê-se na Máxima.
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