Coimbra

A Guerra dos Fundos: Coimbra contra Aveiro e Viseu

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 30-07-2014

O Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, João Ataíde, toma posição sobre os investimentos estruturantes na Região Centro, defendendo que os mesmos devem fazer-se no âmbito de um debate sobre os impactos dos mesmos no todo da Região, em que o enquadramento técnico-financeiro seja rigorosamente transparente e com o mais amplo envolvimento dos atores políticos e económicos dos territórios.

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O líder da CIM RC manifesta-se contra a existência de  “um lobby empresarial e autárquico visando pressionar o Governo para a construção de uma nova linha ferroviária no eixo Aveiro/Viseu/ Vilar Formoso, com um custo estimado de cerca de 2 mil milhões de euros, em detrimento da requalificação da linha da Beira Alta, com um custo estimado de 900 milhões de euros, em oposição ao enunciado no PETI 3+.”

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A entidade liderada por João Ataíde recorda que o  Governo de Portugal apresentou, em 7 de Abril de 2014, o Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI 3+) que define um conjunto de prioridades para o investimento público na rodovia, ferrovia e portos, no âmbito da Estratégia 2020.

As opções que esse documento consagra mereceram uma posição de apoio por parte da CIM Região de Coimbra, no que se refere à Requalificação da linha da Beira Alta mantendo-a como troço integrante do Corredor Ferroviário Aveiro/Vilar Formoso, Aprofundamento da barra e canal de acesso e alargamento da bacia de manobras para receção de navios de maior dimensão, no Porto da Figueira da Foz e à Construção do IP3 – Coimbra/Viseu;

Como aspetos negativos, a CIM RC destaca a indefinição do financiamento do Sistema de Mobilidade do Mondego e a omissão em relação à conclusão do IC6, matérias que foram objeto de discussão em reunião com o Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas, solicitada pela CIM Região de Coimbra aquando da recente deslocação deste membro do Governo à CCDRC, em 26 de Junho.

A Região Centro dispensa divisões que criem novas tensões, num território já de si sujeito ao forte efeito polarizador das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, em detrimento do reforço do diálogo e da concertação entre as suas diversas sub-regiões e os seus agentes, argumenta João Ataíde.

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