Justiça

A dor de uma mãe que “assiste” à morte da filha: “Ouvi o carro a ser arrastado”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 19-12-2024

Imagem: Facebook

19 de dezembro de 2022. Uma data que a mãe de Claudisabel, Raquel Madeira, jamais esquecerá. Perdeu a filha nesse dia quando a artista estava a regressar de Castanheira de Pêra após uma participação no “Domingão” da SIC.

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Estava a caminho do Algarve, onde vivia, quando sofreu um acidente que lhe tirou a vida. Faz hoje dois anos que morreu a cantora. “Tento esquecer aquele ruído. É como se tivesse assistido à morte da minha filha”.

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Numa entrevista ao Correio da Manhã, a progenitora revela “que vai todos os dias ao cemitério” visitar a filha.

“Eu ouvi tudo. O telefone continuou. Ele arrastou-a pela estrada até o carro entrar em capotamento pela ravina abaixo e aí eu deixei de ouvir. Voltei a ligar, mas não atendeu”, recorda.

“Ela teve morte imediata”, porém há algo que não bate certo. “A médica declara o óbito no local, mas há duas testemunhas que garantem que ouviram a minha filha a pedir socorro … como é que isto é possível?”, relata. “Ela tinha a cervical partida, não se sobrevive”, acrescenta.

A mãe acompanhava sempre a filha nestes trajetos. Contudo, naquele dia Claudisabel tinha quarto marcado, mas era só uma cama. No entanto, após a chegada ao alojamento percebeu que o quarto era duplo. “Eu afinal podia ter ido”, diz a mãe.

Raquel já tinha assumido que dava tudo para ter ido com a filha naquela viagem. “Não estávamos cá as duas, preferia”.

Revela ainda que no carro havia um rádio Bluetooh que nunca chegou a aparecer.

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