Crimes
A culpa do crime é do mordomo? Neste caso foi da criada…
Estamos em 1968. Maria Luísa Pinto casa-se com José Pereira. Ela, natural de Sátão, é criada, ele é operário fabril numa fábrica de plásticos.
Maria serviu durante 10 anos numa casa em Moimenta da Beira até ter rumado a Lisboa e ter conhecido aquele que seria o amor da sua vida.
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Num dia, o casal discute e José dá duas bofetadas a Maria Luísa, mas pede desculpa de imediato. Passados uns dias, José sente-se mal e fica pior nos próximos dias até que é internado. Volta para casa e volta de novo ao hospital pior do que a primeira vez. É acionada a PJ que descobre que algo se passou em 1966 e que remonta a Moimenta da Beira…
Falamos da família do Doutor António Lemos que foi diretor do externato de Moimenta da Beira. Era casado e tinha dois filhos. A esposa Josefa morre em 1966. Em 1973, morre a mãe de António, Piedade aos 73 anos, com os mesmos sintomas com que José estava.
Entretanto, acontecem furtos de objetos da casa de António Lemos e recaem sobre a criada que rumará à capital e conhece José Pereira.
Ora, a PJ descobriu que Maria Luísa queria casar com o patrão, o Doutor António Lemos. Para tal, livrou-se da mulher. A sogra tornou-se um impecilho ao ir lá para casa dar apoio ao filho enlutado e ajudar a criar os filhos.
O José… Bem, o José acho que já sabemos possivelmente o motivo…
Maria apanhou 27 anos de prisão e na cadeia, pasme-se, torna-se cozinheira.
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