Portugal
A casa é o lugar preferido para estar? Saiba como as pessoas se sentem em relação ao seu lar
A edição do 10.º aniversário do estudo da IKEA, divulgada recentemente pelo Grupo Ingka, revela, além dos aspetos práticos d´A Vida em Casa, também a forma como as pessoas se sentem em relação ao seu lar.
Este novo estudo mostra que, para mais de metade dos portugueses (59%), a casa é o seu lugar preferido para estar. Esta percentagem sobe para 65% nas pessoas que têm animais de estimação e é também mais elevada para quem é proprietário de uma casa (64%), em comparação com aqueles que arrendam (54%).
Este ano, a IKEA refletiu sobre uma década de recolha de dados, com mais de 250 000 participantes em todo o mundo, incluindo Portugal, para identificar as oito necessidades essenciais para uma vida melhor em casa: controlo, conforto, segurança, carinho, pertença, prazer, realização e aspirações.
A par disso, pela primeira vez, a marca de origens suecas olha também para o futuro e imagina uma variedade de cenários possíveis para a vida em casa em 2030. Em média, 47% das pessoas sentem-se otimistas em relação ao seu futuro e este valor sobe para 65% entre as pessoas que têm as suas necessidades essenciais satisfeitas em casa.
“Através da análise do estudo d’A Vida em Casa ao longo dos anos, tornou-se claro que a forma como as pessoas se sentem em relação às suas casas tem um enorme impacto na forma como se sentem em relação a si mesmas. Os dados indicam que mudanças positivas em casa podem gerar um impacto significativo na nossa vida, e nos diferentes contextos em que estamos inseridos.”, explica Cátia Carvalho, Country Home Furnishing and Retail Design Manager na IKEA Portugal.
Resumo das principais conclusões referentes a Portugal:
59% dos portugueses afirmam que a casa é o seu lugar preferido para estar (um valor superior aos dos outros mercados: 52%). Esta percentagem sobe para 65% nas pessoas que têm animais de estimação (60% nos outros mercados).
55% dos portugueses pretendem mudar ou renovar a sua casa nos próximos 2 anos (32% planeiam mudar-se, 23% planeiam ficar e renovar), uma vez que a situação habitacional está instável.
69% dos portugueses pensam que a sua casa os ajuda a viver de forma sustentável e a sentirem-se positivos em relação à sua vida atual.
53% dos portugueses afirmam que ter uma casa arrumada e organizada os ajuda a sentirem-se mais satisfeitos e relaxados, um valor que supera a média global de 40%.
34% dos portugueses sentem uma perda de controlo quando não têm dinheiro suficiente para cuidar da sua casa (superior ao valor dos outros mercados: 26%).
31% dos portugueses afirmam que a sua casa ideal deve ajudá-los a serem mais fortes, física ou mentalmente.
32% dos portugueses afirmam que ter a quantidade certa de privacidade é um dos elementos mais importantes para ajudá-los sentirem-se satisfeitos e à vontade em casa.
Encontram mais alegria em casa nos pequenos momentos de conexão do dia a dia:
– 42% nos abraços com um familiar/amigo (superior em comparação com outros mercados: 35%).
– 40% a rir com outras pessoas (superior em comparação com outros mercados: 33%).
- 28% dos portugueses, às vezes, andam nus em casa (superior ao valor dos outros mercados: 23%).
10 anos do Estudo “A Vida em Casa” em Portugal
O estudo d ‘A Vida em Casa 2023’ da IKEA este ano comemora 10 anos e tornou-se um dos maiores estudos anuais do mundo sobre a forma como vivemos e o que realmente nos faz feliz em casa.
Ao longo dos últimos 10 anos, este estudo tornou-se um dos maiores e mais distintos projetos de investigação, englobando uma diversidade de abordagens e parceiros para explorar as necessidades e os sonhos das pessoas em todo o mundo.
Este é o maior relatório a nível global que estuda as várias dimensões da vida em casa e todos os anos oferece um ângulo único sobre como as pessoas se sentem nas suas casas.
Metodologia do estudo de 2023
Foi inquirida uma amostra representativa de 37 428 pessoas com mais de 18 anos, em 38 países. Foram inquiridas mais de 1 000 pessoas em 36 dos países (incluindo Portugal) e mais de 500 em dois deles. Os inquéritos quantitativos foram realizados pela YouGov utilizando o método CAWI (Computer-Assisted Web Interviewing). Os dados foram recolhidos de maio a junho de 2023.
Para ver o estudo completo (e a comparação entre conclusões globais vs nacionais) aceda ao link.
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