Saúde

A bactéria invisível que coloca a saúde pública em alerta

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 semanas atrás em 06-12-2024

Nos últimos dias, Portugal tem assistido a vários casos de detecção da bactéria Legionella, nomeadamente na piscina municipal coberta de Borba, nas estações ferroviárias de Beja e Cuba e, ainda, na do Pinhão, a mais de 500 quilómetros das zonas afetadas no Alentejo.

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O que é a legionella, onde está presente e como pode ser evitada? A Société Générale de Surveillance (SGS) explica que “encontram-se em ambientes aquáticos naturais e em sistemas artificiais existentes em todas as tipologias e dimensões de edifícios, como redes de água quente, redes de água fria, sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, sistemas de arrefecimento de água, entre outros. São conhecidas cerca de 52 espécies, sendo a Legionella Pneumophila Serogrupo 1, a mais perigosa”.

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A exposição a esta bactéria pode provocar uma infeção respiratória, transmitida por inalação de gotículas contaminadas, conhecida por Doença dos Legionários. O período de incubação da bactéria no organismo humano pode ser demorado e os sintomas passam facilmente despercebidos, sendo muitas vezes confundidos com sintomas gripais. No entanto, a falta de tratamento pode levar à morte.

Uma das formas de prevenir o aparecimento de bactérias, passa pela análise dos sistemas de águas quentes sanitárias e inspeção aos equipamentos dos sistemas de climatização.

Existe ainda a possibilidade de realizar avaliação de risco, para que cada entidade possa determinar, nas suas instalações quais os pontos onde a bactéria pode estar presente e agir de forma proativa.

“Optar por uma avaliação de risco ou por análises permite, antes de mais, zelar pela saúde de colaboradores, clientes, hóspedes, visitantes e utentes de uma determinada instituição, mas é também forma de cumprir a lei, uma vez que todos os edifícios e estabelecimentos de acesso ao público, são obrigadas a elaborar um Plano de Prevenção e Controlo de Legionella, que é baseado numa análise de risco”, afirma Rui Dinis, Environment Manager na SGS.

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