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TAP anuncia acordo com Menzies Aviation para ficar com a Groundforce
A TAP e a Menzies Aviation celebraram um acordo para a “recuperação e revitalização da Groundforce”, empresa declarada insolvente em agosto de 2021.
Em comunicado divulgado na terça-feira à noite, a companhia aérea refere que o acordo de subscrição celebrado entre as três empresas (TAP, Menzies Aviation e Groundforce) “é o culminar de um processo longo e muito exigente para a seleção de um investidor capaz e comprometido com a recuperação da empresa” de assistência nos aeroportos.
Segundo o comunicado, a Menzies Aviation demonstrou “sempre interesse neste objetivo ao longo das várias fases do processo”.
A Menzies Aviation é uma empresa de serviços de aviação que fornece assistência em terra, fundada em Edimburgo, Escócia.
O acordo agora celebrado estabelece os termos e condições gerais do plano de recuperação da Groundforce.
“Após a obtenção das necessárias autorizações e consentimentos, o plano de recuperação deverá ser submetido pelos Administradores de Insolvência à apreciação, discussão e aprovação pela Assembleia de Credores da Groundforce”, lê-se no comunicado.
A TAP diz ainda no comunicado que “este é um passo decisivo para a recuperação da Groundforce, reforçando a confiança de todos os seus ‘stakeholders’ no futuro desta empresa, sendo também um marco significativo para reforçar a capacidade de ‘handling’, com impacto em toda a economia nacional”.
Salientando que esta medida está em conformidade com o seu plano de restruturação, a companhia afirma que “o sucesso deste processo é crucial para a estabilidade e melhoria da sua performance operacional, uma vez que o bom funcionamento da Groundforce é fundamental para a atividade da TAP e para a satisfação dos seus clientes”.
No dia 22 de setembro de 2021, os credores da Groundforce, reunidos em assembleia de credores, no tribunal de Monsanto, Lisboa, aprovaram a recuperação da empresa, tal como sugeriam os administradores de insolvência, avançou, na altura, fonte sindical à agência Lusa.
A maioria dos credores representada na assembleia tem créditos laborais, ou seja, são trabalhadores. Estão ainda representados os maiores credores do grupo de ‘handling’ (assistência nos aeroportos em terra).
A lista de credores da Groundforce, compilada durante o processo de insolvência da empresa, conta com 2.791 entidades, num total de mais de 154 milhões de euros, sendo que a TAP viu reconhecidos créditos de quase 19,7 milhões de euros.
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