Coimbra

Projeto para hotel no Mosteiro Santa Clara-a-Nova em Coimbra pronto em 2025

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 semana atrás em 06-09-2024

 O concessionário responsável pela requalificação e transformação em hotel do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, prevê que o projeto de arquitetura esteja pronto em 2025 e que as obras arranquem em 2027, afirmou à agência Lusa o promotor.

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A Soft Time venceu o concurso público de concessão por 50 anos do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, para a sua reabilitação e transformação em hotel, no âmbito do programa Revive, dedicado à requalificação de património com fins turísticos.

“Neste momento, estamos a fazer um levantamento do espaço e iremos primeiro debruçar-nos sobre o conceito e depois iremos passar para a arquitetura”, disse à agência Lusa o responsável da empresa, Sérgio Aleixo.

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O concessionário espera que o projeto de arquitetura possa estar pronto já em 2025 e que as obras possam começar em 2027, “na pior perspetiva”, referiu.

“Gostava de começar as obras já em 2026”, acrescentou.

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Segundo Sérgio Aleixo, cuja empresa venceu também o concurso do Mosteiro do Lorvão, em 2021, esse projeto em Penacova permitiu à Soft Time aproveitar essa aprendizagem para agora assegurar um processo mais célere.

“Serão dois hotéis muito idênticos, em termos de tipo de quarto, tamanho de quartos e decoração, mas com histórias diferentes”, salientou.

De acordo com o responsável, o hotel terá uma capacidade de camas “a rondar perto dos 100 quartos” e perspetiva-se um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

Questionado sobre o espaço reservado à bienal Anozero, Sérgio Aleixo salientou que esse compromisso foi assegurado no âmbito do concurso, adiantando que essa mesma área será “um espaço para a cultura”.

“Com ou sem bienal lá, teremos um espaço dedicado à arte, sobretudo arte ligada ao património, mas com possibilidade de também ter arte moderna e contemporânea”, acrescentou.

Para 2025, o espaço ainda estará completamente disponível para o trabalho da Anozero, já em 2026, acredita que “será mais arriscado”.

A organização da bienal criticou a opção de transformar aquele monumento num hotel, considerando que as regras definidas no âmbito do concurso público para a sua concessão não asseguravam as condições mínimas necessárias para a realização da Anozero naquele local.

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