Economia

Evento em Coimbra quer gerar “ideias disruptivas” para problemas sociais atuais

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 11-02-2025

Imagem: Adzc Zona Centro / Facebook

Começa hoje a primeira edição do Coimbra Social Summit, evento que visa criar, durante dois dias, um espaço de “reflexão, debate, partilha e ação, onde se procuram soluções concretas”, através de colaborações, para problemas sociais atuais.

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“Este evento deve ser mais do que um fórum de discussão, deve gerar ideias disruptivas, parcerias ousadas e um compromisso renovado com quem mais precisa”, sustentou a presidente da direção do Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE), Emília Bigotte de Almeida, hoje, na abertura do evento.

A iniciativa, que decorre entre hoje e quarta-feira, no Convento São Francisco, em Coimbra, é coorganizada pela Câmara Municipal e pelo CASPAE, reunindo uma mostra com 20 expositores institucionais, além de apresentar 15 projetos inovadores na área social e realizar, no segundo dia, conferências e mesas-redondas.

Segundo a responsável, é em iniciativas como o Coimbra Social Summit que se encontram soluções para as novas vulnerabilidades sociais, para as quais “muitas vezes as respostas tradicionais já não chegam”.

Até quarta-feira, haverá uma procura por soluções concretas “através da colaboração entre organizações sociais, governo, ensino superior, empresas e sociedade civil”.

“O futuro exige colaboração. Não basta que o terceiro setor continue a ser o último recurso, acionado quando o Estado e o mercado falham”, vincou.

Para a presidente da direção do CASPAE, as organizações sociais não podem continuar a entrar em ação para colmatar lacunas estruturais que deveriam ser responsabilidade das políticas públicas ou do setor privado.

Já o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, classificou o programa desta cimeira social como “extraordinariamente desafiante”, por “apresentar bons exemplos em termos de iniciativas, de inovação social, de ideias sociais e de projetos e concretizações”, debatendo ainda “questões da pobreza”.

Fazendo referência ao coeficiente de Gini, garantiu que é preciso trabalhar para que seja possível diminuir as desigualdades, “não reduzindo os mais ricos, mas retirando as pessoas da pobreza”.

Combater as dificuldades sociais “é um trabalho contínuo, mas que só dará frutos se for desenvolvido em rede e por isso estas cimeiras são absolutamente essenciais”.

“A maior riqueza desta cimeira social é ser mais uma oportunidade de debater os problemas comuns em conjunto e de procurar as melhores soluções em conjunto, trabalhando todos uns com os outros”, acrescentou.

O Coimbra Social Summit pretende juntar agentes do setor social numa reflexão conjunta e interdisciplinar sobre a importância do setor no desenvolvimento social na região de Coimbra.

O primeiro dia é de acesso livre e especialmente dedicado à apresentação de projetos inovadores na área social, que foram previamente candidatados e selecionados pela organização, além de proporcionar aos visitantes uma mostra com 20 expositores institucionais do setor, que podem ser visitados até às 17:30.

No segundo dia, a participação é gratuita, mas requeria inscrição, estando prevista a realização de conferências e mesas redondas subordinadas a diversos temas relacionados com a área social, sendo que se mantém a mostra com os expositores institucionais das 10:00 às 17:30.

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