Desporto

Alarcón vence na Senhora da Graça e alarga vantagem na Volta a Portugal

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 11-08-2018

O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto) consolidou hoje a vantagem na liderança da Volta a Portugal em bicicleta, ao vencer na Senhora da Graça, no final da nona e penúltima etapa.

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No final dos 155,2 quilómetros, entre Felgueiras e Mondim de Basto, Alarcón venceu em 4:22.47 horas, deixando o português Edgar Pinto (Vito-Feirense-Blackjack) a cinco segundo, o espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano) a sete e o português Jóni Brandão (Sporting-Tavira) a nove. 

Mal cortou a meta, Raúl Alarcón lançou para o ar as mãos e com os dois indicadores fez um “V”. Não foi o símbolo de vitória mas o gesto tinha dedicatória especial. “Foi um “V” de Vinhas por tudo o que passou, pelo esforço que está a fazer, ao não abandonar a Volta. Tinha de lhe dedicar este triunfo. É uma vitória também para os meus colegas, mas especialmente para o Vinhas, o meu “irmão”, explicou Alarcón homenageando o companheiro Rui Vinhas que apesar da queda violenta na quinta etapa continua em prova.

“Foi uma etapa muito bonita. No final tinha de vencer pelos meus colegas, por todo o trabalho que têm estado a fazer. Obrigado por tudo”, acrescentou o espanhol afirmando que a W52-FC Porto ainda irá tentar ganhar também por equipas, cuja liderança está segura apenas por dois segundos pelo Sporting-Tavira.

Faltavam apenas 250 metros para o fim da subida ao Monte Farinha, em Mondim de Basto, quando David Rodrigues (Radio Popular-Boavista) viu uma fuga solitária com 70 quilómetros chegar ao fim porque Raúl Alarcón (W52-FC Porto) demonstrou novamente que está muito forte.

“Faltaram algumas forças no final e talvez um pouco mais de sorte. Tive um pouco de azar porque se estava a discutir a Volta mas foi um bom dia de ciclismo”, disse o ciclista da Radio Popular-Boavista que viu o triunfo esfumar-se nos últimos instantes da etapa.

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David Rodrigues chegou a rondar com quatro minutos de vantagem mas a diferença esfumou-se a cada metro da última subida. Atrás, Alarcón disparou e, em menos de 500 metros, deixou os adversários para trás e foi buscar aquele que estava a ser o herói da etapa.

O espanhol já líder ganhou este sábado a nona etapa na 80ª Volta a Portugal Santander e aumentou a distância para a concorrência, o que lhe dá uma margem mais confortável para o último dia de competição, o contrarrelógio de 17,3 quilómetros que vai encerrar a 80ª edição da Volta a Portugal.

Alarcón repetiu a vitória na mítica subida, onde já fora primeiro no ano passado, e agora está definitivamente mais próximo de somar também o segundo triunfo consecutivo na maior corrida portuguesa.

A penúltima etapa que partiu de Felgueiras tinha as maiores dificuldades guardadas para a segunda metade dos 155,2 quilómetros.

As subidas de primeira categoria do Alto da Barra e Barreiro acabaram por não ser selectivas porque as principais figuras da Volta chegaram juntas a Mondim de Basto.

O Sporting-Tavira jogou ao ataque mas a W52-FC Porto anulou qualquer tentativa de ameaça à liderança de Alarcón. Joni Brandão, o principal rival, foi quarto, perdendo nove segundos, o que o mantem no segundo lugar da geral mas agora um minuto e um segundo. O homem do Sporting-Tavira perdeu ainda a Camisola Liberty Seguros da Montanha com Alarcón a fechar essa classificação, com quatro pontos de vantagem.

Edgar Pinto (Vito-Feirense-Blackjack) foi segundo na Srª. da Graça com mais cinco segundos que o vencedor e está na quarta posição a dois minutos e três segundos da Amarela. Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano-Uli) ao cortar a meta com mais sete segundos continua a ocupar o último lugar do pódio geral mas agora a 1 minuto e 48 segundos.

O espanhol da equipa algarvia garantiu já a Camisola Verde Rubis Gás dos pontos.Apesar de uma etapa muito sofrida, XubanErrazkin (Vito-Feirense-BlackJack) conseguiu manter a Camisola Branca RTP e está perto de se sagrar o melhor jovem da Volta

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Fafe irá este domingo estrear-se a receber a última etapa da Volta a Portugal com um contrarrelógio de 17,3 quilómetros.

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