Coimbra
Saúde do Centro diz estar preparada para a onda de calor
As unidades de saúde da região Centro estão preparadas, caso haja necessidade, para aumentar os recursos humanos face à onda de calor que afeta Portugal, disse hoje à agência Lusa o diretor regional do departamento de saúde pública.
Segundo João Pedro Pimentel, da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), o reforço de profissionais de saúde “está previsto e será decidido localmente”.
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“Não é uma medida generalizada, porque tem de ser tomada a cada momento e em cada local. Haverá hospitais que, eventualmente, possam precisar de reforços e haverá outros que não”, sublinhou.
O diretor regional do departamento de saúde pública da ARSC acrescentou que, se houver necessidade, os centros de saúde que não estão abertos 24 horas vão também alargar os seus horários de atendimento.
João Pedro Pimentel explicou que a ARSC tem em vigor, desde 01 de maio, um plano de verão que se estende até 30 de setembro, que consiste na divulgação de um conjunto de medidas de saúde pública que permita manter a população, sobretudo os mais idosos, dependentes e doentes crónicos, em conforto térmico e com hidratação.
No âmbito do plano de contingência acionado na região, o especialista acrescentou também que, localmente, existe a identificação pela Proteção Civil de locais de abrigo [como escolas e igrejas] para a população enfrentar a onda de calor.
“Depois, há também uma medida muito importante, que é feita onde há idosos que vivem sozinhos, em que a GNR tem um perfeito conhecimento da sua situação e que, numa altura destas, precisa de apoio de alguma maneira”, disse.
De acordo com João Pedro Pimentel, existe um conjunto de medidas de saúde pública que são amplamente divulgadas, com recurso às rádios locais, e a “intervenção diária junto dos lares da rede nacional de cuidados continuados e de todas as instituições que recebem idosos para terem níveis de hidratação e conforto térmicos adequados”.
O diretor regional do departamento de saúde pública adianta ainda que a ARSC criou, “atempadamente, patamares de resposta a situações de catástrofe, que são acionados a nível regional, dos Agrupamentos de Centros de Saúde e dos hospitais”.
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