Coimbra
Deputada exige A13 até Souselas e concurso para toda a obra da Linha da Lousã
Em Comissão com o Ministro Pedro Marques, Fátima Ramos afirmou “lamentar que se fale num sistema de BRT e não num sistema em carris, mas a verdade é que as pessoas estão cansadas de promessas relativamente ao sistema de mobilidade do Mondego em ano de eleições, que prometem a concretização de obras no ano seguinte. Pergunto-lhe, vai ser lançado concurso para toda a obra?”.
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Fátima Ramos, deputada eleita pelo PSD, questionou se está prevista, e para quando, uma ligação da A13 a Souselas e ao IP3. A parlamentar destacou a “importância desta obra, que é estruturante e que implica menos pagamento nas parcerias público privadas porque vai rentabilizar o troço existente”.
Foi precisamente o IP3 que acabou por originar uma maior assertividade por parte de Fátima Ramos, com a deputada a considerar que Pedro Marques “tem o mérito de ser um vendedor de sonhos mas tem o demérito de culpabilizar sempre o passado perante as suas ineficiências. E, sejamos claros, no mesmo tempo que o Sr. Ministro tem de governo, o governo passado já nos tinha libertado da troika. Já o Sr. Ministro, ao olhamos para o que fez no mesmo tempo, percebemos que quase não fez investimento”.
Segundo a parlamentar do PSD, os sociais democratas ficam “contentes pelo anuncio de obras no IP3, similares a outras que que já lá foram feitas noutras épocas, no entanto, não deixam de afirmar que seria desejável que existisse uma autoestrada para aquela zona”.
“É inacreditável a desculpa que o Sr. Ministro utiliza para a não construção da autoestrada, ao afirmar que depois esta ficaria ao abandono. Isto só pode fazer sentido num governo em que o Sr. Ministro esteja porque, de facto, quando olhamos para o IP3, quase um ano depois do incendio do ano passado, e percebemos que ainda tem a sinalização e as redes de segurança por colocar, colocando tanta gente em perigo, percebemos que, de facto, é dado ao abandono”, acusou Fátima Ramos.
A deputada eleita pelo PSD recordou que “no tempo do governo do Eng. Sócrates, do qual fazia parte Pedro Marques, alugavam-se tendas para anunciar obras, gastando-se muito dinheiro. Deixo-lhe uma sugestão, desta vez poupe nas tendas e faça as obras”.
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