Coimbra
Plataforma reivindica igualdade de tratamento na A23 e A25 face ao IP3
A Plataforma pela Reposição das Scut na A23 e A25 reivindicou hoje igual tratamento do Governo face às medidas previstas para o IP3 e apelou novamente para o fim da cobrança de portagens nas autoestradas das Beiras.
“A Plataforma pela Reposição das Scut na A23 e A25, à semelhança das medidas previstas para o IP3, reivindica um igual tratamento, apelando uma vez mais para o fim da cobrança de portagens nas autoestradas das Beiras (A23 e A25) de forma a mitigar os efeitos negativos sentidos na atividade económica e na vida dos cidadãos desta região do interior”, refere a Plataforma em comunicado enviado à agência Lusa.
Relembra ainda que na origem da decisão da construção destas infraestruturas rodoviárias, financiadas pela União Europeia, esteve subjacente a necessidade de reduzir as assimetrias por via da promoção do desenvolvimento das regiões mais frágeis.
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“Tendo em consideração esta premissa e olhando para uma realidade preocupante, urge a necessidade de serem tomadas medidas concretas que promovam uma maior acessibilidade territorial, por via rodoviária, aliviando as empresas e os cidadãos e reduzindo custos de contexto provocados pelo afastamento dos centros de maior consumo e produção, fomentando a coesão e do desenvolvimento territorial duma região, já de si reconhecidamente em situação difícil”, lê-se na nota.
A Plataforma aplaude ainda a decisão do Governo de requalificar o IP3, entre Viseu e Coimbra, trajeto que ficará em 85% com perfil de autoestrada e recorda as palavras do ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, “cujas obras se podem pagar sem que as pessoas e as empresas tenham que pagar portagens”.
A Plataforma de Entendimento para a Reposição das Scut na A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.
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