Coimbra

Eis o António Pinto Monteiro que venceu prémio Cidadão Europeu do Ano 2018!

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 09-06-2018

Notícia sobre vencedor de prémio Europeu gera confusão em Coimbra e Amarante. 

“O prémio Cidadão Europeu do Ano 2018 foi hoje atribuído pelo Parlamento Europeu (PE) a António Pinto Monteiro, professor da Universidade de Coimbra, e à Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS)”, revelou ontem a agência Lusa.

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A mesma agência referia que o “Parlamento Europeu anunciou em comunicado que António Pinto Monteiro, professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, se distinguiu pela sua “dedicação a causas sociais, em particular em trabalhos com crianças com deficiência, vítimas de maus-tratos ou em situação de pobreza”.

No parágrafo seguinte a Lusa acrescentava que “Em 1980 fundou a Cercimarante, instituição que se tornou um modelo a nível nacional”.

No entanto, o António Pinto Monteiro, “Catedrático de Coimbra”, conhecido por ter fundado o Instituto Jurídico da Comunicação (é irmão do ex-PGR Fernando Pinto Monteiro), não é o António Pinto Monteiro ” fundador da Cercimarante”.

O NÃO premiado António Pinto Monteiro

O PREMIADO António Pinto Monteiro

Ontem,  a Lusa escrevia: “Ao longo de 40 anos, Pinto Monteiro empenhou-se em promover a solidariedade intraeuropeia, promovendo a troca de experiências de profissionais provenientes de vários Estados europeus”, observa o PE, citando os eurodeputados Francisco Assis, Liliana Rodrigues, Manuel dos Santos e Carlos Zorrinho, signatários da candidatura do professor de Universidade de Coimbra”.

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Hoje, a Lusa publica “NOVA VERSÃO PARA ELIMINAR, AO LONGO DO TEXTO, A INFORMAÇÃO DE QUE ANTÓNIO PINTO MONTEIRO É PROFESSOR NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA”

Afinal, o “fundador da Cercimarante” e o “professor de Coimbra” não são a mesma pessoa!

Na sexta-feira, Notícias de Coimbra conhecedor do vasto currículo do professor de Coimbra,  percebeu que o “Pinto Monteiro da Cercimarante” não era o “Pinto Monteiro do IJC”, tendo colocado na notícia a fotografia da pessoa certa (do fundador da Cercimarante).

NDC confiou na informação da Lusa que referia que o fundador da Cercimarante também era professor em Coimbra, não tendo por isso retirado essa referência, pelo que pede desculpa por ter (re)publicado essa parte da notícia.

Neste sábado, constatamos que o amarantino, que chegou a ter um pé na Académica, nunca deu aulas na Universidade de Coimbra.

Notícias de Coimbra quis a apurar se a confusão foi gerada pela agência Lusa ou pelo Parlamento Europeu, tendo constatado que o comunicado do Parlamento Europeu não faz qualquer alusão a “catedrático de Coimbra” ou “professor de Coimbra”, não se percebendo porque é que a Lusa decidiu “entregar” o prémio a um “catedrático de Coimbra”.

Hoje, o Diário de Coimbra e o diário As Beiras colocam nas primeira páginas uma fotografia do António Pinto Monteiro que não recebeu o prémio.

Na sequência desta troca de fotografias , João Monteiro, filho do premiado,  já disse: “hoje após alerta de uma pessoa amiga verifiquei que vossa capa refere que um prof de Coimbra de nome Pinto Monteiro recebeu um prémio atribuído pela união europeia. O problema é que o prémio foi atribuído a Pinto Monteiro (meu pai) de Amarante que nada tem a ver com esse senhor e que tem uma “obra” social ao longo da vida que alguém julgou ser digno deste prémio.  Como tal os senhores devem rectificar esta situação imediatamente e pedir desculpa às pessoas referidas”.

A cerimónia de entrega do prémio a todos os galardoados, provenientes de 26 Estados-Membros da UE, terá lugar em 9 e 10 de outubro, em Bruxelas e haverá igualmente uma cerimónia pública de entrega do Prémio em Portugal, em data a definir.

Este prémio, atribuído anualmente desde 2008, visa “homenagear pessoas ou organizações cujos empreendimentos e/ou empenho promovam a integração europeia e contribuam para o reforço do espírito europeu”.

Segundo o comunicado, são merecedores deste galardão os cidadãos ou organizações cujas atividades “promovam um melhor entendimento mútuo e uma maior integração entre os cidadãos dos Estados-Membros ou que facilitem a cooperação transfronteiriça na União Europeia ou ainda que consubstanciem os valores consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia”.

A jornalista Teresa de Sousa e a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) foram os portugueses premiados na edição de 2017.

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