Coimbra
Pedro Coimbra critica encerramento de tribunais
O líder da Federação do PS de Coimbra, Pedro Coimbra, criticou hoje a última proposta do Governo para a reforma judiciária, que extingue um tribunal do distrito e substitui três por secções de proximidade.
“É mais uma lamentável medida deste Governo, que continua a sua fúria desenfreada de encerramentos”, disse Pedro Coimbra à agência Lusa, rejeitando a opção do executivo de Pedro Passos Coelho “pela extinção de tribunais, repartições de finanças, estações dos CTT e hospitais”, entre outros serviços públicos.
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O dirigente socialista criticou sobretudo “o facto de nada disto ser planeado e estruturado”, enquanto “a reforma do Estado, que o Governo anda a anunciar há dois anos, continua por fazer” em Portugal.
“O corte nos salários, pensões e reformas e o encerramento de serviços só têm conduzido o país a mais dificuldades e a mais pobreza”, disse, ao rejeitar “políticas casuísticas e de desrespeito para com o território e para com as pessoas”.
Pedro Coimbra salientou que “as contas públicas continuam a degradar-se cada vez mais e as dificuldades das pessoas são cada vez maiores”, o que demonstra que “este não é o caminho de que o país necessita, nem é solução” para os problemas dos portugueses.
No distrito de Coimbra, segundo a última proposta do Ministério da Justiça para a reforma judiciária, a que a Lusa teve acesso na terça-feira, será extinto o Tribunal da Comarca de Penela, e mais três tribunais vão ser substituídos por secções de proximidade (Mira, Pampilhosa da Serra e Soure).
Comparando com a proposta anunciada há um ano, o número de tribunais a encerrar no país passa de 26 para 22 e o número de secções de proximidade aumenta de 23 para 25.
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