Coimbra
Feira Cultural de Coimbra de 1 a 10 de junho no Parque Manuel Braga
A Feira Cultural de Coimbra volta ao Parque Dr. Manuel Braga, de 1 a 10 de junho, com uma variada programação cultural que pretende aproximar “o espaço público do cidadão, convidando-o ao seu pleno usufruto”.
A edição de 2018 da Feira Cultural de Coimbra foi apresentada hoje, no salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra, pelos vereadores Carlos Cidade e Carina Gomes.
Prometeram realizar uma “Feira Cultural para a cidade, para a região e para o país. Uma Feira para valorizar a cultura e para valorizar Coimbra”.
Em mês de Santos Populares, falta saber se contam ou não contam com a colaboração de São Pedro, para depois se poder contar se foi uma feira que decorreu no meio da lama ou do pó do parque que mais dia menos dia será requalificado pela autarquia local.
A Câmara Municipal de Coimbra garante que através de uma política cultural agregadora e dirigida a todos os públicos, irá levar a cabo inúmeras iniciativas, que cruzam áreas que vão desde a literatura, ao artesanato, à gastronomia, à música, às artes plásticas, à cultura e criatividade, à animação e à presença de instituições, num total de 208 representações.
A iniciativa expande-se com uma programação heterogénea, de acesso gratuito, centralizando a sua dinâmica a partir de dois eixos principais – o Palco Coreto e o Palco dos Livros – embora outros espaços de atuação se ergam em toda a área do histórico espaço verde, na margem direita do rio Mondego, como a Tenda, os Pavilhões da Câmara Municipal de Coimbra, o Museu da Água e as dezenas de stands dedicados ao conjunto das áreas.
O Palco Coreto acolhe os principais eventos na área da música, etnografia e teatro. Nele marcam presença nomes maiores da música portuguesa, como Fernando Daniel, Júlio Pereira ou Ararur.
De assinalar, ainda, o contributo de vários agrupamentos corais e instrumentais inscritos no tecido associativo do concelho. É o caso do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, do Grupo Folclórico de Coimbra, do Coro Carlos Seixas da Casa do Pessoal do Município de Coimbra, do Grupo Coral Advocal, do Grupo Coral de Assafarge, da Tuna Mista do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, da Tuna Académica da Universidade de Coimbra, da Filarmónica União Taveirense ou da Orquestra de Tangos da Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra. Destaque-se, como sempre, a encerrar a festa, a presença do grupo de teatro Loucomotiva, desta vez, com a representação da peça Fim.
A dimensão polivalente do recinto da Feira Cultural está bem patente na programação que subirá ao Palco dos Livros destacando-se o acolhimento de um Sunset, da Noite Bitoque (performance de música portuguesa associada à VinylFest) e do espetáculo performativo Arte Crua, protagonizado por ceramistas/oleiros ao som de música tocada ao vivo.
Durante os dez dias do certame haverá ainda lugar à realização, em permanência, de atividades na Tenda, convidando à interação dos visitantes, sejam crianças ou adultos.
O Ano Europeu do Património Cultural, que se celebra no ano em curso, é especialmente assinalado com a realização de duas oficinas (de palhinha e de douramento), abertas à participação pública, fruto de uma colaboração do CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato.
Uma das inovações da edição deste ano da Feira Cultural é a “VinylFest”, que animará o fim de semana de 8 a 10 de junho. O evento reúne lojas de vinil e equipamentos, distribuidoras e editoras independentes nacionais.
O evento “24 Horas Culturais”, na noite de 9 para 10 de junho, subordinado ao tema “Corpo Multimédia”, traz aos espaços do Parque manifestações culturais e criativas ininterruptas, como a apresentação de uma performance de um personagem multimédia, de várias instalações vídeo, assim como de atividades de caráter lúdico como a habitual Maratona de Jogos de Tabuleiro.
A presença de um trólei e do histórico autocarro de dois pisos (o “Autocarro 12”), contributo dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), voltará a constituir, por certo, fonte de atração e diversão a todos os que visitam a Feira Cultural, sobretudo, aos mais pequenos.
O setor do Livro, com 57 participações, espelha a realidade da edição portuguesa, do livro técnico à poesia, das grandes livrarias às pequenas editoras. Nesta vertente, os visitantes dispõem da apresentação de livros, editados recentemente, e sessões de autógrafos, por escritores como Rita Ferro, María Ángeles Pérez López, Joel Neto, Luís Videirinho, António Costeira, Mário Matos e Lemos, Nelson Mingacho, Antero Neto, Maria Toscano, Danuta, José Viale Moutinho, Luís Filipe Torgal, Eurico Machado Costa, Mário Cordeiro, Marta Dutra, António Sá Gué e Alfredo Conde.
O Artesanato, área que comporta 90 participantes, destaca-se nos domínios da cerâmica, tecelagem, latoaria, vidro, madeiras, jogos tradicionais e contemporâneos, cestaria, esteiraria, trapologia e patchwork, calçado, vestuário em lã e burel, bordados, ourivesaria e filigrana, instrumentos musicais de corda, acessórios de moda, entre outros.
A área dedicada à Gastronomia, distribuída por vários pontos do Parque Dr. Manuel Braga, conta com a presença de uma diversidade de iguarias, desde os sabores das Beiras, da doçaria regional à múltipla oferta de street food, a que se juntam restaurantes e zonas privilegiadas de lounge. A vertente gastronómica integra 29 participações.
Esta Feira Cultural de Coimbra pretende “continuar a dar particular atenção à participação dos agentes culturais locais, em prol da satisfação, não apenas, dos seus munícipes como, ainda, de todos quantos escolham a cidade como ponto de paragem ou destino turístico nos primeiros dias de junho”.
Veja tudo no vídeo do Directo NDC:
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