Coimbra
PGR pede à polícia para identificar autores de grafitos em Coimbra
A Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra instruiu os “órgãos de polícia criminal competentes para intensificarem esforços com vista à identificação dos autores dos crimes” de grafitos nas paredes de monumentos naquela cidade, foi hoje anunciado.
Uma nota publicada na página da Procuradoria de Coimbra diz também que a “Direção Regional de Cultura do Centro deu recentemente nota de preocupação pela proliferação de grafitos na zona histórica da cidade de Coimbra, que poderão levar à sua desclassificação como património mundial”.
“A Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra entende dever informar que a realização desses grafitos em qualquer imóvel da zona classificada da cidade constitui crime de dano qualificado, punível com pena de prisão até 5 anos ou, nos casos mais graves, com pena de 2 a 8 anos de prisão”, refere a instituição, esclarecendo também que estes crimes, “por assumirem natureza pública, não carecem de queixa por parte de proprietários dos imóveis afetados”.
Na sexta-feira, a diretora regional da Cultura do Centro afirmou que Coimbra pode perder a classificação como Património Mundial por causa das pichagens que afetam monumentos e grande parte da zona classificada pela UNESCO.
As pichagens já afetam a zona exterior do criptopórtico romano, a Sé Velha e a Igreja de São Salvador, do século XII, estando presentes em toda a zona do Centro Histórico da cidade, quer em monumentos como o Museu Nacional Machado de Castro, quer nas fachadas de casas particulares.
A UNESCO atribuiu a classificação de Património Mundial à Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, em 2013.
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