O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), Fernando Lima, recordou António Arnaut, que morreu hoje, como um “cidadão exemplar” e um antigo grão-mestre que procurou abrir a maçonaria à sociedade.
“O doutor António Arnaut era um cidadão exemplar. Ficámos todos mais pobres com o seu falecimento, mas ficámos todos mais ricos com o seu legado”, disse aos jornalistas Fernando Lima, que marcava hoje presença nas cerimónia fúnebres, que decorrem na antiga igreja do Convento São Francisco, em Coimbra.
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António Arnaut, sublinhou, foi “um grão mestre do Grande Oriente Lusitano que teve sempre uma grande preocupação: não só de dar a conhecer a maçonaria, mas de abrir a maçonaria à sociedade”.
Para Fernando Lima, António Arnaut era mais do que o ‘pai’ do Serviço Nacional de Saúde: “Era um cidadão exemplar, um homem de causas e um grande maçom”.
Dentro da antiga igreja há uma bandeira de Portugal sobre o corpo de António Arnaut, estando cravos aos pés e à cabeça, assim como no chão, junto ao caixão.
A bandeira de Portugal surge atrás do caixão, onde estão também a sua toga de advogado, a faixa de mestre da maçonaria e as insígnias da Ordem da Liberdade.
Desde as 18:30 de hoje que familiares, amigos e populares foram entrando e prestando a sua última homenagem a António Arnaut, ao som de “Requiem”, de Mozart.
Na antiga igreja do Convento São Francisco, marcaram presença figuras como o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, o presidente da Câmara de Penela (de onde António Arnaut era natural), Luís Matias, o ex-secretário de Estado da Saúde e antigo presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, José Martins Nunes, e a presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), Rosa Reis Marques.
As portas da antiga igreja encerram hoje depois das 23:00 e voltam a abrir na terça-feira, às 10:00, para a família.
Às 10:30, abrem para a população em geral e, às 16:45, o corpo sairá de Coimbra para a Figueira da Foz, onde será cremado.
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