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Morreu António Arnaut: José Martins Nunes destaca “uma das maiores reservas éticas e morais” do país
O antigo secretário de Estado da Saúde José Martins Nunes destaca António Arnaut, que hoje morreu em Coimbra, como “uma das maiores reservas éticas e morais” de Portugal.
O antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde e cofundador do PS, morreu hoje em Coimbra, aos 82 anos.
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“Faleceu uma das personalidades mais marcantes do Portugal democrático e uma das maiores reservas éticas e morais do país”, disse José Martins Nunes à agência Lusa.
O antigo presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) garantiu ainda que Portugal “fica mais pobre” com o desaparecimento de António Arnaut.
“Hoje, Portugal fica mais pobre. Um cidadão exemplar, um amigo de mais de 40 anos que deixa uma enorme tristeza em todos quantos o tinham como a sua referência”, disse também.
António Arnaut, advogado, nasceu na Cumeeira, Penela, distrito de Coimbra, em 28 de janeiro de 1936, e estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra.
Presidente honorário do PS desde 2016, António Arnaut foi ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano e foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Poeta e escritor, António Arnaut envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado.
O secretário-geral do PS, António Costa, decretou hoje luto partidário, com a bandeira socialista a meia haste em todas as sedes de país.
António Costa considerou que António Arnaut será recordado para a “eternidade” como “o pai” do Serviço Nacional de Saúde (SNS), resistente à ditadura e militante socialista “honrado”.
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