Coimbra
“Património e Turismo, uma relação estratégica?”
O sexto e último painel do Fórum “Vê Portugal”, que decorrue nos dias 7 e 8 de maio na Guarda, foi dedicado ao tema “Património e Turismo, uma relação estratégica?”.
Tendo como base o facto de 2018 ser o Ano Europeu do Património Cultural, conversou-se sobre a relação estratégica entre Património e Cultura.
Moderado por Carlos Martins, Coordenador do Projeto Lugares Património Mundial do Centro, o painel contou com intervenções de Clara Almeida Santos, Vice-reitora da Universidade de Coimbra; Ana Pagará, Diretora do Mosteiro de Alcobaça; e Celeste Amaro, Diretora Regional de Cultura do Centro.
Clara Almeida Santos defendeu que “o património vende quando tem mais do que pedras” – quando tem histórias e pessoas. Para a vice-reitora, “cada vez mais o turismo é o valor com que se mede o interesse do património”. E exemplificou com o caso da Universidade de Coimbra, que no ano passado contabilizou “meio milhão de visitas pagas”.
Para que os resultados continuem a ser positivos, disse, é importante que “os espaços não sejam sacralizados e cristalizados, que se use o património de forma criativa”. “O património não é chato!”, concluiu.
Ana Pagará centrou a sua intervenção na importância do Mosteiro de Alcobaça à escala internacional, recordando que há cinco mosteiros cistercienses classificados património da Humanidade na Europa e um deles é o de Alcobaça. Ainda assim, há muito que pode ser feito, disse, nomeadamente “melhorar a ligação do Mosteiro com a comunidade e melhorar as condições de usufruto do monumento pelos visitantes”, entre outras medidas.
Celeste Amaro apresentou a Rede de Judiarias, um projeto muito caro à Direção Regional de Cultura do Centro. E deixou um número importante em cima da mesa: o Centro de Portugal tem 800 monumentos classificados.
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