Coimbra

Vê Portugal analisou “Novas Tendências da Procura Turística”

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 08-05-2018

O quinto painel do Fórum “Vê Portugal” foi dedicado o tema “Novas Tendências da Procura Turística”.

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Moderado por Gonçalo Poeta Fernandes, Vice-Presidente do Instituto Politécnico da Guarda,, o painel contou com intervenções de António Jorge Costa, fundador e presidente do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo; Rong Huang, Professora na Universidade de Plymouth, Inglaterra; e Diogo Rocha, chef do restaurante “Mesa de Lemos”.

António Jorge Costa mostrou os números de crescimento do turismo e traçou o perfil dos novos turistas: mais jovens e solteiros, por um lado; seniores mais ativos, por outro. E, acima de tudo, cada vez mais informados – já não são facilmente enganados. “O visitante não é parvo: informa-se, procura e compara ofertas. Entidades que se aproveitem, que não tenham um valor acrescentado no produto que vendem, são penalizadas”, adiantou.

A professora Rong Huang realçou que o turismo é a atividade que vai liderar o crescimento económico e mostrou igualmente as tendências atuais dos viajantes, ilustradas com dados muito curiosos. Por exemplo, a realidade virtual vai entrar em força como meio de promoção turística. “A realidade virtual vai ser a nova ‘showroom’. Já há locais, como na China, com ‘experiences centres’, em que os turistas podem experimentar e ver os locais antes de viajarem”, adiantou.

Rong Huang mostrou também que o mercado chinês vai ser cada vez mais importante, com a particularidade de que “os chineses compram muitas coisas nos locais que visitam, coisas que não têm na China”. A seguir, disse, vai despontar o mercado indiano. E aí, sublinhou, Portugal pode ter vantagens – até porque “Vasco da Gama foi o primeiro a ligar o Atlântico e o Índico”.

O chef Diogo Rocha falou da sua experiência no Mesa de Lemos. “Temos dois mercados importantes: os que nos visitam e os que cá estão”, referiu. “O nosso turismo, no Centro de Portugal, é um turismo de qualidade, não é de massas. No meu restaurante não posso ter 200 pessoas, não conseguiria garantir a qualidade”, acrescentou.

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