Coimbra

Duas centenas de voluntários em ações de limpeza florestal no concelho de Penela

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 03-05-2018

Cerca de 200 voluntários, maioritariamente de Lisboa e Porto, participaram hoje numa ação de limpeza e recuperação de uma área florestal no município de Penela, no distrito de Coimbra, afetado pelos incêndios de junho de 2017.

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A iniciativa juntou elementos da comunidade académica da Universidade Europeia e do Instituto de Arte, Design e Empresa e Instituto Português de Administração de Marketing, sob a supervisão técnica da Flopen-Associação de Produtores e Proprietários Florestais de Penela.

Os voluntários “vieram retirar combustível, que está pronto a arder, e transportá-lo para fazer cordões de contenção contra a erosão numa zona ardida no incêndio de Pedrógão Grande”, explicou João Ribeiro, diretor executivo da Flopen.

Segundo o responsável técnico, as cerca de duas centenas de voluntários limparam uma área entre cinco a seis hectares de floresta num povoamento que não foi afetado pelas chamas.

“Esta ação foi diferente do habitual: trouxemos alunos, não para vir plantar árvores, mas para retirar combustível que está debaixo das árvores e fazer barreiras de contenção contra a erosão e ficou um trabalho assinalável”, sublinhou.

A iniciativa decorreu na Serra da Lousã, junto ao Parque Eólico de Malhadizes, na freguesia de Espinhal, juntando professores, estudantes e colaboradores.

“Pelo sexto ano consecutivo, este é um dia que temos no calendário escolar como de responsabilidade social, dedicado ao voluntário, em que não há aulas nas três instituições”, explicou Susana Martins, da área da responsabilidade social da Universidade Europeia.

Os voluntários dividiram-se em duas equipas, uma focou-se na limpeza de floresta não ardida e outra a construir barreiras de proteção para prevenir a erosão dos solos.

“Este ano, considerando a catástrofe dos fogos que assolou o país no ano passado, considerámos que a ação fazia todo o sentido ser desenvolvida numa área que tivesse sido afetada pelos fogos de 2017”, frisou Susana Martins.

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