Coimbra acolhe debate sobre Inteligência Artificial e Saúde

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 16-04-2018

Inteligência Artificial e Saúde: Perspetivas futuras” é o mote da primeira de cinco Global Talks, um dos eventos paralelos da World Health Summit Regional Meeting que se realiza no próximo dia 19 e 20 de abril no Convento São Francisco.

 

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A primeira “conversa global” está marcada para amanhã, dia 17 de abril, às 18:00 na Sala do Carvão da Casa das Caldeiras (Rua Padre António Vieira, em Coimbra). 

Com moderação de Joaquim Murta, do Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia do CHUC, o encontro conta com a participação de Luís Curvo Semedo, Médico e investigador na área de radiologia (FMUC – CHUC), António Raposo de Lima, Presidente da IBM Portugal, Ernesto Costa do Centre for Informatics and Systems of the University of Coimbra (CISUC) e Alexandre Dias Pereira do Centro de Direito Biomédico.

Segundo Joaquim Murta, Diretor do Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia do CHUC e Catedrático da UC, o primeiro encontro terá como foco de discussão a Inteligência artificial na saúde que, como explica o moderador desta sessão, “iniciou-se com a invenção dos robôs e é atualmente considerada um ramo da engenharia que implementa novos conceitos e soluções para resolver desafios complexos”.

“A IA na Medicina e nos Sistemas de Saúde é hoje em dia um tema da maior atualidade e controvérsia. A sua aplicação abrange uma larga variedade de áreas que vão desde a robótica, passando pelo diagnóstico médico, até à estatística médica, biologia médica entre outras.”, salienta o médico.

Este é um espaço de debate que «irá apresentar diferentes perspetivas (empresas, investigadores, clínicos, juristas) e promover a discussão deste tema, particularmente atual. A IA pode, como referiu Stephen Hawking em 2015, no Fórum Económico de Davos, resultar numa tremenda ameaça para humanidade, levando à sua eliminação. A grande apreensão relaciona-se com o facto de a IA ser num futuro tão sofisticada que possa ultrapassar as capacidades do cérebro humano e, eventualmente tomar conta das nossas vidas. As enormes implicações que a IA pode ter na sociedade bem como a complexidade ética destas ferramentas exige uma reflexão profunda para que se possa realmente provar a sua utilidade na medicina bem como o seu valor económico», acrescenta o médico especialista.

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