Educação
Sindicato de professores contra “desvalorização” da administração pública
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) rejeita a “onda de desvalorização dos trabalhadores da administração pública” e afirma que vai “recorrer a todos os meios ao seu alcance” para contrariar esta política.
“Sem sentido patriótico”, os governantes portugueses “continuam a vergar-se perante agiotas internacionais e espoliam os seus concidadãos”, afirma, numa nota hoje divulgada, em Coimbra, a direção daquela estrutura sindical.
Os últimos cortes orçamentais anunciados pelo Governo “ultrapassam a decência política”, salienta.
“Com um anúncio de mais um corte nos salários da administração pública, o Governo português verga-se perante os agiotas internacionais e manifesta uma inqualificável falta de patriotismo na defesa dos seus concidadãos”, sustenta o SPZC.
Os governantes portugueses “não são capazes de defender os interesses dos seus concidadãos, contrariamente aquilo que outros responsáveis políticos têm feito e continuam a fazer, nomeadamente os dirigentes do país vizinho”, salienta o Sindicato, que integra a Federação Nacional de Educação (FNE).
“O SPZC não pode deixar de censurar com veemência, por ser intolerável e de uma insensibilidade atroz, que a única forma que este Governo encontra para resolver os problemas escondidos do país seja cortar nos salários dos seus trabalhadores, mormente nos da Administração Pública e em particular nos dos educadores e professores”, afirmam os dirigentes sindicais.
Alertando “todos os portugueses para que reflitam sobre a atitude inqualificável deste governo e ponderem se é esta a Educação que pretendem para os seus filhos”, o SPZC assegura que tudo fará para contrariar esta política.
“O SPZC recorrerá a todos os meios ao seu alcance, no seio das organizações de que faz parte, e não deixará de lutar contra esta visão miserabilista que está a hipotecar definitivamente o futuro de Portugal”, sublinha a nota.
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