AAC adianta rendas à AAC/OAF e Câmara paga obras do Pavilhão Jorge Anjinho

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 15-03-2018

Os academistas envolvidos no processo de arrendamento do Pavilhão Jorge Anjinho continuam a manter segredo sobre a eventual entrega do espaço à AAC, não indicando datas ou valores da transacção.

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Carlos Cidade, Vice-Presidente da AAC, tinha dado a entender na Gala Salgado Zenha que a CMC estava a trabalhar no assunto.

Entretanto, sabe-se que o negócio entre as duas (ou três) entidades é “apadrinhado” pela autarquia local, que se responsabiliza pelo pagamento das obras de requalificação do espaço desportivo e comercial.

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Carlos Cidade, Vereador com o pelouro do Desporto e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, já disse a Notícias de Coimbra que tem conhecimento de um principio de acordo entre o “OAF e a Direcção Geral” para a AAC arrendar o Pavilhão Jorge Anjinho, que pertence à AAC/OAF.

Tendo conhecimento que o Pavilhão precisa de obras, a autarquia abre os cordões à bolsa para que a infraestrutura esteja em condições para receber actividades desportivas e comerciais.

Do ponto de vista da Câmara e do meu ponto de vista pessoal, o Pavilhão Jorge Anjinho precisa de ser reabilitado e precisa de ser colocado ao serviço do desporto em Coimbra, afirmou Cidade

Sabendo que o Pavilhão precisa de obras, será proposto à Câmara um Regulamento Municipal para reabilitação de infraestruturas desportivas, em que, naturalmente, candidatando-se a AAC/OAF ou a AAC ao abrigo desse regulamento terá a verba destinada para essa reabilitação.

Questionado por NDC sobre o valor máximo do apoio financeiro, Carlos Cidade reponde que depende dos projectos que forem apresentados por AAC ou AAC/OAF.

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Haverá um valor global, que ainda não está definido. Em função do valor global, as verbas serão distribuídas, em função das prioridades, tendo em conta a degradação dos espaços e a intensificação de actividade dos recintos.

PAVILHÃO JORGE ANJINHO

Notícias de Coimbra de Coimbra recorda que existe“um documento particular” entre a AAC/OAF e a AAC/OAF, SDUQ, Lda que prevê no artigo 8º que o sócio único da SDUQ, Lda, leia-se AAC/OAF, “obriga-se a ceder à sociedade o gozo e fruição da então Academia Dolce Vita” o do “Pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho”, pelo que falta esclarecer se o contrato com a AAC é feito pela AAC/OAF ou pela AAC/OAF, SDUQ, Lda.

“As cedências referidas têm carácter de prestações acessórias, serão a título oneroso, e ocorrerão nos termos e condições de preço e outras que vierem a ser fixados nos contratos adrede celebrados entre o sócio único e a sociedade”.

Imagem AAC/ACABRA

Imagem AAC/ACABRA

Lembramos que a Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra aprovou, por larga maioria e sem votos contra: “Que a DG/AAC (Associação Académica de Coimbra) desenvolva esforços junto da AAC/OAF  (Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol) para conseguir a cedência do espaço disponível do Pavilhão Jorge Anjinho, em Coimbra, através de um contrato de arrendamento de longo prazo sobre o imóvel”,

Pedro Roxo

Pedro Roxo, Presidente da AAC/OAF e Gerente da AAC/OAF, SDUQ

A Direcção da AAC/OAF liderada por Pedro Roxo afirmou no dia 1 de março que “tal como transmitido na última Assembleia Geral da AAC/OAF, a Direcção encontra-se a desenvolver contactos com diversas entidades por forma a encontrar uma solução que honre, dignifique e assegure o futuro do Pavilhão Jorge Anjinho. Quando existir alguma novidade a AAC/OAF comunicará publicamente.”

Hoje, depois de questionada por NDC, a AAC/OAF reafirmou que “quando existir alguma novidade relativa a um possível acordo para a cedência do Pavilhão Eng. Jorge Anjinho, a mesma será devidamente comunicada aos associados da AAC/OAF, aos senhores jornalistas e a todos os interessados”.

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Alexandre Amado, Presidente da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra

No dia 3 de março, a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) confirmou que está em negociações com a Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC-OAF) “tendo em vista o arrendamento de longo prazo do Pavilhão”.

O interesse da DG/AAC é obter condições espaciais estáveis para possibilitar um desenvolvimento sólido do projeto desportivo da Académica nas varias modalidades, acrescenta hoje a organização liderada por Alexandre Amado respondendo a questões colocadas por Notícias de Coimbra.

académica aac

Nos corredores da AAC na Padre António Vieira ouve-se que a “casa” vai “adiantar rendas” entre 150 a 200 000 euros à AAC/OAF ou à AAC/OAF, SDUQ.

O valor sairia de uma “vaquinha” entre a Direcção Geral, o Conselho Desportivo e um banco que emprestará dinheiro à AAC.

Vários membros de diversas secções lamentaram a Notícias de Coimbra que a DG da AAC tenha dinheiro para umas coisas e não tenha para outras.

Garantem que ainda não receberam seu quinhão dos lucros das últimas edições da Queima das Fitas, facto que está a asfixiar financeiramente algumas secções, como a de Fado, que já disse que sem dinheiro não atua na Serenata da Queima das Fitas.

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