Coimbra

Sindicato diz que CTT devem cerca de 60 milhões de euros aos trabalhadores

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 08-10-2013

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) afirmou hoje, em Castelo Branco, que no caderno de encargos que a empresa se prepara para entregar ao Governo, no início de novembro, devem constar os 60 milhões de euros em dívida aos trabalhadores.

Henrique Santos, dirigente nacional do SNTCT, explicou que “apesar de ser uma empresa lucrativa, o modelo que a administração tem tentado implementar, com o fecho de estações, criando excedente de efetivos, tem prejudicado a qualidade do serviço”. E defendeu que “no caderno de encargos que a empresa se prepara para entregar ao Governo no início de novembro, terão de constar o valor em dívida aos trabalhadores, que já ronda os 60 milhões de euros”.

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Este representante sindical defende que “esta empresa não pode ser entregue aos capitais privados, prejudicando ainda mais a população”.

Por outro lado, “não pode continuar a não se fazer a distribuição da correspondência diariamente, tal como está definido na Constituição da República Portuguesa e tal como a Anacom (entidade reguladora do setor) defende, alegando desconhecer este modelo implementado pelos CTT”.

Em Coimbra, recorda, “a correspondência chegou a estar 20 dias em contentores. Mas também Castelo Branco foi cobaia do modelo ‘segmentação 2′, do qual tiveram de desistir, devido ao número de reclamações. Os carteiros passavam todos os dias nas localidades, mas só entregavam o correio considerado urgente e prioritário. O restante era entregue nos dias seguintes, ficando muita correspondência por entregar”.

O SNTCT promoveu hoje em todas as capitais de distrito uma recolha de assinaturas, sensibilizando a população uma vez mais para a luta contra a privatização daquele serviço público, uma ação que termina amanhã em Lisboa, Dia Mundial dos Correios, sendo a lista entregue posteriormente “na Assembleia da República e ao poder político, na tentativa de os levar a desistir de algo que ainda é uma mera intenção”.

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