Coimbra
PSD de Coimbra exige “alternativas credíveis” aos críticos do encerramento de Finanças
O presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, Marcelo Nuno, disse hoje que “quem é contra o encerramento” de determinados serviços do Estado, nomeadamente Finanças, deve “apresentar alternativas credíveis”.
Questionado pela agência Lusa sobre um eventual encerramento de oito repartições de Finanças no distrito, Marcelo Nuno disse acreditar na “existência de estudos e critérios” que tenham determinado essas decisões, mas optou por não fazer “comentários levianos” sobre o que não conhece em profundidade.
“O país, o Estado, não tem dinheiro para prestar o atendimento que prestava há uns anos e, por isso, tem de reafetar recursos de forma mais racional e eficiente”, afirmou.
De acordo com o Diário de Notícias de hoje, o Governo pondera encerrar, no distrito de Coimbra, as repartições de Finanças de Pampilhosa da Serra, Penela, Penacova, Góis, Mira, Arganil, Condeixa-a-Nova e Miranda do Corvo.
“Quem é contra o encerramento disto ou daquilo deve apresentar alternativas. Mas o que fomenta as desigualdades é o Estado continuar a gastar aquilo que não pode suportar. É que depois somos todos nós a pagar”, explicou Marcelo Nuno.
O líder distrital de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, também abordou hoje o assunto e acusou o Governo de fomentar as desigualdades entre cidadãos e de empobrecer o território, caso se confirme o encerramento das repartições de Finanças em oito municípios do distrito.
“A confirmar-se esta notícia, desejando que tal não aconteça, o Governo está uma vez mais a fomentar as desigualdades entre cidadãos e o empobrecimento do território”, disse à agência Lusa Pedro Coimbra.
Para o socialista, trata-se “não só de um desrespeito pelas pessoas, como é também uma marca ideológica do Governo, deixando cada vez mais ao abandono os cidadãos fora dos grandes centros urbanos”.
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