Coimbra
PS/Coimbra acusa Governo de fomentar desigualdades com fecho de finanças
O líder distrital de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, acusou hoje o Governo de fomentar as desigualdades entre cidadãos e de empobrecer o território, caso se confirme o encerramento das repartições de finanças em oito municípios do distrito.
De acordo com o mapa da alegada reorganização dos serviços de Finanças, divulgado hoje pelo Diário de Notícias com base em cruzamento de dados, nomeadamente do Sindicato dos Trabalhadores dos Imposto, vão encerrar no distrito de Coimbra as repartições de Arganil, Condeixa-a-Nova, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Góis e Mira.
“A confirmar-se esta notícia, desejando que tal não aconteça, o Governo está uma vez mais a fomentar as desigualdades entre cidadãos e o empobrecimento do território”, disse à agência Lusa o presidente da Federação Distrital do PS, Pedro Coimbra.
Para o socialista, trata-se “não só de um desrespeito pelas pessoas, como é também uma marca ideológica do Governo, deixando cada vez mais ao abandono os cidadãos fora dos grandes centros urbanos”.
“O Governo continua com uma total insensibilidade perante as necessidades das pessoas e de representatividade do próprio Estado em todo o território”, criticou.
Pedro Coimbra lamentou que o “Governo continue numa lógica de cortes e encerramentos casuísticos”, considerando que o eventual fecho de repartições de finanças “é uma vez mais a prova deste tipo de políticas”.
O líder do PS de Coimbra manifestou ainda preocupação para com “os próprios funcionários e colaboradores destes serviços que, tais como tantos outros, estão agora a ver as suas vidas e carreiras profissionais ameaçadas”.
“Temo que, mais uma vez, a exemplo do que sucedeu com as delegações dos CTT, o encerramento de repartições esteja a ser feito de forma escondida e obscura, sem debate e sem ouvir quem tem de ser ouvido”, frisou o dirigente.
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