O PCP de Coimbra afirmou hoje que as eleições autárquicas de 29 de setembro se “saldaram num substancial reforço” da coligação integrada por aquele partido e pelo Partido Os Verdes (CDU) no distrito.
A CDU, com um total de 15.970 votos, obteve mais cerca de dois milhares e meio de votos do que nas autárquicas de 2009, que representam 7,5% dos votos expressos (acréscimo de 1,8%), sublinha uma nota da Direção da Organização Regional de Coimbra (DORC), que se reuniu na quarta-feira para analisar os resultados eleitorais de domingo.
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Além disso, a CDU conquistou agora mais oito mandatos em assembleias municipais do que há quatro anos, passando a ter um total de 20 representantes naqueles órgãos, e mais dois vereadores, aumentando para três o total de autarcas nos executivos municipais do distrito (manteve um em Coimbra, elegeu um em Montemor-o-Velho e outro em Soure).
“Apesar do quadro de redução do número de mandatos, fruto da injusta lei de extinção de freguesias, a CDU passa de 106 eleitos em órgãos autárquicos do distrito para 115”, salienta a DORC do PCP, referindo que alcançou a maioria em três freguesias de Coimbra e uma de Oliveira do Hospital.
Para as assembleias municipais, a coligação alcançou 9,08% dos votos, elegendo, “pela primeira vez em muitos anos, um representante em Arganil e dois em Miranda do Corvo”, destaca o PCP.
A CDU é “a única força política” que reforçou “a votação num quadro em que todas as outras forças com expressão autárquica no distrito perderam votos”, afirmam os comunistas, sublinhando que esse crescimento “foi construído num cenário de redução de votantes e de sobrevalorização das listas de cidadãos”.
As candidaturas de cidadãos exploraram “a ideia falsa da sua independência face aos partidos”, tentando apresentá-los como “todos iguais, numa tentativa de apagar as responsabilidades dos partidos da ‘troika’, PS, PSD e CDS, na situação do distrito e do país”, sustenta a DORC do PCP.
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Os resultados eleitorais da CDU “constituem uma vitória da confiança e da esperança sobre a desilusão e o conformismo” e são inseparáveis da “luta dos trabalhadores e do povo”, afirma o PCP de Coimbra.
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