CDU de Coimbra diz que Câmara faz intervenções urbanísticas desgarradas e não planeadas
Uma delegação da CDU visitou as obras da chamada “Via Central”, na Baixa de Coimbra.
A CDU constatou que apesar de estar previsto o fim das obras neste troço (Loja do Cidadão – Rua Direita) para Maio de 2018, “existe uma indefinição sobre o andamento da obra nos restantes troços (ligação à Rua da Sofia e ligação ao rio) o que comprova a forma avulsa, desgarrada e não planeada que tem caracterizado as intervenções urbanísticas da maioria PS”.
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Há uma insistência absurda em deixar infraestruturas para a implementação do Metro Mondego o que implica gastos adicionais num projecto que está abandonado e já comprovou a sua insustentabilidade, acusa a CDU.
Estão previstas novas construções em terrenos que são propriedade da Metro Mondego e de fundos imobiliários, mas não se conhecem os projectos concretos temendo-se que, mais uma vez, seja favorecida a especulação imobiliária em detrimento de critérios de qualidade urbanística necessários à reabilitação desta descaracterizada zona da cidade ,frisa a coligação PCP/PEV.
Para a CDU é necessário garantir que esta via seja utilizada como via dedicada ao transporte público, procedendo-se à realização de estudos sobre o impacto no trânsito das várias opções que possam vir a ser implementadas.
Pretende que se envolvam os SMTUC na solução, beneficiando – os Serviços e os cidadãos – de uma via de transporte exclusiva, potenciando um sistema de mobilidade que é um traço essencial desta Cidade. Que se fixem moradores, pelo que é necessário que os novos edifícios prevejam soluções habitacionais de baixo custo. Assim como prevejam soluções para comércio, equipamentos de cultura e de lazer. Que a implantação e a volumetria dos novos edifícios assegurem condições de salubridade, quer própria quer da envolvente já construída.
Por tudo isto, “conforme resolução aprovada na Assembleia da República, por proposta do PCP, os comunistas de Coimbra afirmam que”urge extinguir a Metro Mondego, SA., devolvendo o seu património ao domínio municipal, garantido assim que a Câmara tenha capacidade de intervenção naquele espaço, de modo a não ser perdida uma oportunidade de reabilitação da Baixa no seu todo, projectada sem precipitações”.
Urge, igualmente, repor, modernizar e electrificar a linha do ramal ferroviário da Lousã, conforme resolução do PCP apresentada na Assembleia da República, afirma a CDU em comunicado enviado a NDC.
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