Autárquicas

Cidadãos por Coimbra quer criação de Agência Municipal de Arrendamento

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 24-09-2013

O candidato do movimento Cidadãos por Coimbra (CPC) candidato à Câmara local defendeu hoje a criação de uma Agência Municipal de Arrendamento para combater a “degradação do património” e “as rendas altas”.

José Augusto Ferreira da Silva considerou que a criação desta instituição permitiria “a reutilização do património” e a “regulação das rendas”, através da colocação no mercado de arrendamento imóveis vazios e devolutos.

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“É fundamental criar esta agência para a fixação de jovens na cidade”, afirmou o candidato à margem da entrega do manifesto do movimento em braile, na Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), que contou com a presença da presidente da delegação de Coimbra, Rosa Maria Esteves.

Pedro Bingre, número dois da lista do movimento à Câmara de Coimbra, afirmou que a criação da agência permitia “unir os pequenos senhorios”, apoiada por uma equipa técnica, com vista a “baixar as rendas” e a “aproveitar” as quase 20 mil casas vazias no concelho.

“Pode ser negativo para os que praticam rendas mais altas, mas para a maioria seria benéfico”, disse Pedro Bingre à Lusa, vendo na redução das rendas uma forma de “aumentar o rendimento disponível de um casal”.

Baixar as rendas também “facilitava a vida dos empresários”, afirmou José Reis, candidato do movimento à presidência da Assembleia Municipal, considerando que a Agência Municipal de Arrendamento seria “a bandeira de uma política local de reabilitação e de requalificação”.

“A Câmara de Coimbra fechou os olhos e indicou caminhos para o lado da urbanização, construção nova e especulação imobiliária”, criticou José Reis.

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