O movimento Cidadãos por Coimbra (CPC) defende a atribuição de pelouros a todos os eleitos para a Câmara da cidade, disse hoje o cabeça de lista da candidatura, José Augusto Ferreira da Silva.
A preconizada distribuição de pelouros por todos os vereadores, que será “inovadora”, não pressupõe a existência de qualquer relação com a maioria, sustentou o candidato, adiantando não estar disponível para “qualquer acordo” pós-eleitoral.
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“No quadro dos nossos princípios, viabilizaremos tudo o que for bem feito e estaremos contra tudo o que estiver mal”, sublinhou José Augusto Ferreira da Silva, que falava aos jornalistas, ao final da tarde de hoje, depois de ter participado na realização de um “filmezinho” ironizando com o Metro Mondego (MM), projetado para a cidade e Ramal da Lousã.
“Não há nenhuma razão para que no poder local haja uma relação absoluta entre fazer coligação e deter pelouros”, salientou José Reis, candidato à presidência da Assembleia Municipal, considerando ser necessário “desfazer o nó que tem levado à junção de pelouros e coligação”.
A questão da “maioria e da homogeneidade [de executivos municipais] é outra”, sublinhou José Reis.
Rejeitando a ideia de que nestas eleições em Coimbra está em causa “uma questão ideológica”, uma escolha “entre esquerda e direita”, como “pretendem alguns, numa tentativa de aniquilar” o CPC, José Augusto Ferreira da Silva afirmou que “o problema é entre bom e mau governo”.
Coimbra tem tido “nas últimas décadas uma gestão medíocre”, tem sido “governada por incultos e incompetentes”, como refletem o metropolitano e o IC3, exemplificou o candidato do CPC à Câmara, sustentando que “quem tem governado” o município “tem pensado em tudo, menos nos interesses dos cidadãos”.
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“As acessibilidades de Coimbra são prova da incapacidade do nosso poder autárquico”, sublinhou.
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