Futuro do CDS em Coimbra nas mãos de Anjinho

Notícias de Coimbra apurou que a Comissão Política Distrital de Coimbra do CDS/PP se demitiu em bloco para provocar eleições.

A decisão surge um dia depois de Luís Lagos ter renunciado à liderança do CDS/PP no distrito de Coimbra para poder dedicar-se à intervenção cívica na Associação de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal (AVMISP).
“Aquilo que se passou na região, uma catástrofe total que afetou este e outros concelhos”, levou o empresário e autarca a assumir, no sábado, as funções de porta-voz da AVMISP.
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Esta carta a anunciar a decisão já foi enviada a Teresa Anjinho, Presidente da Mesa da Assembleia Distrital.
É assinada por Luís Santos – Vice-Presidente de Poiares, Paulo Barbosa – Vice-Presidente de Cantanhede, Lúcia Santos – Secretária de Coimbra – João Madeira – Vogal de Coimbra, Carlos Barbas – Vogal de Coimbra, Rui Nuno Castro – Vogal de Coimbra, Rui Cruz – Vogal de Coimbra, Rui Limeiro – Vogal de Montemor-o-Velho e Luís Providência – Vice-Presidente de Coimbra.
Foi com surpresa que os membros da Distrital receberam a notícia da demissão do presidente, que compreendem. Acrescentam que estão estão solidários com Luís Lagos e com as vítimas dos incêndios.
Embora tivessem condições para encontrar um sucessor de Luís Lagos, os os memebros da distrital CDS preferiram optar pela demissão. Deixam assim o caminho aberto para a marcação da eleição do novo líder.

Luís Lagos disse à agência Lusa que suspendeu também a sua militância no partido de Assunção Cristas.“Entreguei o cargo ao partido, para o partido decidir”, realizando eleições antecipadas na Comissão Política Distrital ou confiando a presidência ao vice-presidente, Luís Providência, antigo vereador da Câmara de Coimbra, adiantou.
Hoje, tomou posse com um dos dois eleitos de uma coligação do CDS/PP com o MPT e o PPM na Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital.
Em maio de 2016, 283 militantes elegeram Luís Lagos para a presidência do CDS no distrito de Coimbra.
Na altura anunciou que ia lutar pela transferência da sede do Tribunal Constitucional para Coimbra e pela conclusão do IC6.
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