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Coimbra é uma das sete cidades do país que acolhem ‘Passeio da Memória’
Sete municípios do país vão acolher no fim de semana o ‘Passeio da Memória’, uma iniciativa da Alzheimer Portugal que pretende sensibilizar para a importância de reduzir o risco de demência e de obter um diagnóstico atempado.
A iniciativa, que assinala o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer (21 de setembro), pretende também “projetar a imagem da associação” e os problemas do doente de Alzheimer e dos seus cuidadores, disse hoje à agência Lusa o presidente da associação
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“Temos necessidade de ser conhecidos, não só para dizer às pessoas que existe uma associação que defende o direito de apoio aos doentes com Alzheimer e aos seus cuidadores, como também precisamos que nos apoiem em termos financeiros, com donativos, pagamento de quotas ou com eventos que podem reverter a favor da associação”, adiantou João Carneiro da Silva.
O primeiro ‘Passeio da Memória’ decorreu em 2011, em Oeiras, tendo sido alargado no ano seguinte a mais três cidades: Coimbra, Funchal, Matosinhos.
Este ano, a iniciativa foi estendida a sete localidades do país: Pombal, ilha Terceira, Oeiras, Matosinhos, Beja, Vila do Bispo e Funchal.
No sábado, o ‘Passeio da Memória’ irá decorrer em Pombal, com a partida marcada para 09:30 no Largo do Cardal, e na ilha Terceira, onde a caminhada terá início às 15:00 na Marginal da Praia da Vitória.
No domingo, o passeio terá início às 09:30 na Baía de Caxias, em Oeiras, na Praça do Titan, em Matosinhos, na Praça do Mar, no Funchal, na Praça da República, em Beja, e no Largo da Igreja da Raposeira, em Vila do Bispo.
O valor da inscrição é de dois euros que revertem para a Alzheimer Portugal, adianta a instituição.
A iniciativa tem como objetivos “informar e consciencializar para a importância de reduzir o risco de desenvolver demência, para os sinais de alerta da doença de Alzheimer e, sobretudo, para a importância do diagnóstico atempado”.
“Estas medidas/cuidados irão permitir a prescrição de medicação que alivia os sintomas e retarda a progressão da doença”, refere a associação.
Possibilitam ainda “a intervenção não farmacológica, no sentido da promoção e manutenção das capacidades da pessoa com demência, através da ocupação e do envolvimento social e, deste modo, permitir o aumento do seu bem-estar e qualidade de vida, assim como a dos seus cuidadores”.
A Doença de Alzheimer provoca a neurodegeneração e o consequente agravamento, progressivo e irreversível, das funções cerebrais culminando na total perda de autonomia.
Os sintomas iniciais da doença incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento, provocando alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.
Estima-se que, em Portugal, mais de 90 mil pessoas sofrem desta doença que atinge, maioritariamente pessoas com mais de 65 anos.
Na Europa, todos os anos são diagnosticados 800 mil novos casos.
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